Debates se aprofundam no Congresso Nacional da CNTE
O segundo painel do 31º Congresso Nacional do CNTE apresentou a “Política Educacional no Brasil”. A discussão foi aberta pelo deputado federal Carlos Augusto Abicalil (PT-MT). Na mesa a presença da Secretária de Educação do DF, Regina Vinhaes e do mestre em Administração de Sistemas educacionais da Universidade do Rio de janeiro, Gaudênio Frigoto e Denílson da Costa, atual Secretário de Administração Pública do DF . Foram apresentadas sugestões de como o Plano Nacional de Ensino deve ser aplicado. Abcalil defendeu a aprovação do projeto de lei que determina ações de implementação do Fórum Nacional de Educação, com ênfase na integração das comunidades indígenas e quilombolas ee cobrou mais qualidade nas políticas públicas destinada à educação no Brasil. “O IDEB, INEP e outros indicadores devem ser prioridades do Ministério da Educação. São eles que vão medir a qualidade do ensino e a metodologia adequada para o ensino no país”, destacou.
O mestre em Administração de Sistemas Educacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Gaudêncio Frigotto, destacou o trabalho dos sindicatos na luta da implementação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em seus estados. Ele apresentou um discurso político criticando a história da aristocracia brasileira como culpada pelo déficit pela educação. Ele também criticou o comodismo da administração pública na hora de produzir material pedagógico. “As apostilas e cartilhas ‘engessam’ os professores na hora de ensinar”, explicou.
A Secretária de Educação do DF, Regina Vinhaes iniciou dizendo que o sistema necessita de mudanças com mais livros e descentralização administrativa. Ela destacou que é preciso haver maior planejamento para que todos educadores sejam valorizados e também frisou que a educação tem que ser em tempo integral na sua totalidade e não ficar somente na teoria.