Debate abordará trabalho, adoecimento e direitos dos professores readaptados

A Diretoria Colegiada do Sinpro-DF, por meio da Secretaria para Assuntos de Saúde do Trabalhador, promoverá uma reunião com todos(as) os(as) professores(as) readaptados(as). A atividade ocorrerá no dia 30 de março de 2016, quarta-feira, das 8h às 13h, no auditório da Escola Parque 308 Sul (EQS 307/308, Asa Sul).
De acordo com os diretores da Secretaria para Assuntos de Saúde do Sindicato – Maria José Correia Barreto, Gilza Lúcia Camilo Ricardo e Manoel Alves da Silva Filho -, no encontro serão debatidos temas que giram em torno das condições de trabalho, adoecimento da categoria e direitos trabalhistas dos professores readaptados. Para tanto, foram convidados a Dra. Graziele Alves Amaral (Doutoranda em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela UnB), Dra. Victoria Ayelén Gómez (Mestranda em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações pela UnB e Psicóloga do Trabalho pela Universidade Nacional de Córdoba, Argentina) e o Dr. Victor Mendonça Neiva (Advogado do Departamento Jurídico da Saúde do Sinpro-DF).
Os diretores afirmam que “com os alarmantes dados apresentados pela pesquisa Trabalho e Saúde dos Professores da Rede Pública do Distrito Federal, encomendada pelo Sinpro-DF, a entidade toma a iniciativa pioneira de acolher e oferecer um espaço de escuta psicológica para que os professores consigam encontrar possibilidades de saúde e reconhecimento no trabalho”.
Porém, os atendimentos realizados pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde e Trabalho no Sinpro-DF, com professores readaptados, evidenciam que a readaptação não garante saúde. “Os profissionais, deparados com o sofrimento no trabalho que gerou um adoecimento, que teve como consequência a readaptação, mais uma vez se deparam com o sofrimento. Sofrimento este que causa um esvaziamento de desejo, de esperança, e uma falta de lugar, que não é apenas física. A readaptação, apresentada como saída saudável, muitas vezes não cumpre seu papel, possibilitando a produção de novos sintomas, geradora de um sentimento de exclusão e desvalorização da capacidade laborativa. Lidar com a aceitação dos novos limites e com a experiência de transtornos mentais e doenças físicas que as estigmatizam é uma preocupação inerente ao profissional readaptado. A nossa preocupação é discutir e encontrar meios pelos quais os professores e professoras possam encontrar uma nova possibilidade de realização após a readaptação e proporcionar ações de prevenção e promoção da saúde”, enfatizaram.
Para confirmar presença à reunião basta ligar nos telefones 3343-4211 (Patrícia), 3343-4212 (Edna), 3562-4856 (Maria Elieuza), 3556-9105 (Manoel) e 3388-5144 (Eduardo).
Participem!!!