Conselho de Saúde do DF recomenda manutenção do isolamento social

Órgão é contrário a medidas de relaxamento no combate ao vírus, principalmente a volta das atividades escolares

O Conselho de Saúde do Distrito Federal, vinculado a Secretaria de Saúde (SES/DF), pede ao Governo do Distrito Federal (GDF) que mantenha o rigor das medidas de isolamento social. A recomendação assinada pela presidente do conselho nesta terça-feira (21/4) se opõe especialmente a volta das atividades escolares.

“O conselho, por meio desta recomendação vem a público manifestar seu posicionamento contrário ao relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento sociais, em especial às atividades escolares, neste momento da pandemia”, informa o texto.

A recomendação destaca que os casos de coronavírus ainda não atingiram o pico epidemiológico, e isso se deve às medidas de isolamento adotadas em tempo oportuno e à frente de outras unidades da federação, o que possibilitou o melhor enfrentamento da pandemia.
O documento lembra também que a testagem em massa começou ontem, e fala ainda sobre a falta de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para os profissionais de saúde. “EPI’s para os servidores da saúde, em quantidade e qualidade necessárias, ainda são um forte e ameaçador entrave, inclusive em escala mundial, expondo profissionais a um alto risco de contaminação e, embora haja grande esforço por parte da gestão para superação desse grave problema, ele ainda é real”, afirma o documento.
O conselho lembra a rapidez da evolução da doença, “especialmente pelo fato de não existir ainda vacina ou medicamento para seu enfrentamento, o que exige agilidade e esforço de cientistas, profissionais de saúde, gestores da saúde pública, e, sobretudo, de toda a população, pois toda vida é importante”.
A texto diz ainda que é essencial que o DF siga as experiências bem sucedidas de outros países e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para enfrentar o coronavírus com o mínimo possível de óbitos, e preservar o máximo possível de vidas.

Fonte: Correio Braziliense