Coletivo de Formação debate criação de novo curso para dirigentes sindicais

2023 03 17 vinicius de melosil
Foto: Divulgação CNTE 

Nesta sexta (17) o coletivo de formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) se reuniu para debater a proposta de um curso para dirigentes sindicais das entidades filiadas que possa preparar para os problemas da atual conjuntura política de militarização das escolas, divisão, ódio e fascismo. A CNTE já tem uma plataforma de formação sindical – a ideia é oferecer um novo curso nessa plataforma, com diferentes tipos de materiais e com o apoio dos sindicatos filiados para fortalecer a democracia.

A secretária de formação da CNTE, Marta Vanelli, relata que um dos eixos importantes desse curso de formação é incluir a nova geração de trabalhadores/as da educação. “O jovem não se sente pertencente ao sindicato. Os aposentados vêm e abraçam o sindicato porque eles fizeram a luta. O novo que chega encontra tudo pronto. Estou conversando com o coletivo de juventude para incluir esse público na formação”, ressalta.

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Ao longo da reunião os participantes defenderam investimento dos sindicatos nessa área. Outro ponto questionado foi sobre a formação em redes sociais e novas tecnologias. Marta Vanelli relembrou: “No ano passado nós atuamos nas brigadas digitais. Várias pessoas aqui fizeram formação e atuaram. Então eu não sei se neste momento vamos conseguir chegar nesse conteúdo, mas temos esse desafio”.

A dirigente também reforçou a importância de incluir o tema do financiamento do Fundeb. “Agora nós formamos um Grupo de Trabalho de financiamento e a ideia é a gente colocar oficina de Fundeb dentro da plataforma. Já fiz um curso da CUT para a plataforma Moodle sobre o Fundeb antes da nova lei. Agora vamos atualizar esse curso e colocar na plataforma da CNTE”, assegurou.

A previsão da secretária de formação é apresentar a estrutura desse curso para a apreciação do coletivo em junho de 2023, no mesmo período em que ocorre o Conselho Nacional de Entidades (CNE) – ou antes, a depender do tempo que esse curso levará para ser desenvolvido. “A ideia é criar um comitê para elaborar uma estratégia de combate ao fascismo, e tratar sobre os desafios para a educação no combate ao fascismo. A partir do momento que este comitê conseguir ter um esboço melhor sobre isso, a gente chama o coletivo novamente e apresenta a proposta geral para mais contribuições”, concluiu Marta Vanelli.

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Fonte: CNTE