CEM 804 do Recanto das Emas realiza culminância do Voz na Escola
O Centro de Ensino Médio número 804 do Recanto das Emas (CEM 804 do Recanto das Emas) mobilizou a escola para a realização, na quinta-feira (21/11), do projeto “Voz na Escola” – um duelo de rimas entre estudantes que já são MCs com outros(as) MCs da comunidade. Idealizado por Juliana Soares, professor de história da escola, o projeto promove reflexões e debates com os(as) estudantes por meio de batalhas de rima.
O evento do dia 21/11 contou com a participação de MCs do Distrito Federal e estudantes da comunidade, além de artistas reconhecidos no cenário brasiliense e nacional, como MC Raika, Milhouse, Keize, Guilherme GP, J. Cardoso, entre outros. Também foram realizadas oficinas de grafite, desenho e outras atividades artísticas.
“Esse projeto foi possível graças ao envolvimento dos e das estudantes, das professoras e professores do CEM 804, das coordenadoras e coordenadores, supervisoras e da direção da escola, representada por Luiz e Everton Lira”, informa a professora Juliana Soares. Ela diz que o CEM 804, em parceria com o Voz na Escola, ofereceu também certificação de participação no projeto às(aos) estudantes e MCs como forma de contribuição e valorização da cultura local e nacional.
O Voz na Escola
Desde 2022, o projeto “Voz na Escola” está circulando escolas e na comunidade. “Foi realizado em diversas escolas do Recanto das Emas, comunidade local, e, atualmente, no CEM 804, vem sendo realizado na escola o ano todo, com a culminância no Mês da Consciência Negra. “No Novembro Negro buscamos dar visibilidade aos artistas com foco no hip hop e nas batalhas de rima da escola e da comunidade. Este ano, estudantes e batalhas de rimas do Recanto das Emas foram convidados e foi proveitoso discutir sobre a temática e educação antirracista a partir do hip hop, batalhas de rimas e rap”, afirma Juliana.
Na avaliação dela, “o projeto cresceu e vem contribuindo na vida dos jovens e estudantes da comunidade, pois é uma forma de aprender sobre diversos temas como racismo, violência contra a mulher, LGBTQIAPN+fobia, sexismo, dentre outros, a partir da música. O projeto tem sido abraçado pela comunidade e os estudantes têm apresentado cada vez mais interesse pelo movimento hip hop, rap e batalha de rimas”, finaliza.