CEF GAN produz renda para a escola através da reciclagem

Unindo a renda proporcionada com a reciclagem e a ideia de usar estes recursos para atividades pedagógicas e elaborar um orçamento participativo, no qual os (as) próprios (as) alunos (as) escolhem como esta verba será destinada em prol deles (as) mesmos (as), o projeto ECO GAN (do CEF GAN, na Asa Norte) nasceu no início deste ano e já reciclou 313 quilos de latinhas de alumínio e tampinhas plásticas. A meta é chegar aos 800 kg até o fim de 2024.

“Ele começou em fevereiro, quando iniciei minha jornada como professora de História aqui. Falei sobre o projeto de reciclagem na formação pedagógica e tive apoio de vários colegas, em especial da Lílian Mariana Fernandes, psicóloga escolar da instituição. Nisso, formalizamos o projeto e demos os primeiros passos. Atualmente, todas as turmas participam eventualmente ou já participaram ao longo do ano. Também temos parcerias com dois restaurantes da Asa Norte e uma distribuidora do Cruzeiro. A comunidade escolar como um todo participa. Inclusive sei de casos de um condomínio inteiro que se organizou para coletar recicláveis”, conta Júlia Mello Schnorr, que mantém o projeto ao lado de Lílian.

O projeto recebe vários tipos de materiais recicláveis, como tampinhas de plástico e caixas de leite. Mas a educadora endossa que “nosso carro chefe é a reciclagem de latinhas de alumínio. Realizamos a venda para duas empresas de reciclagem. As latinhas seguem para o Varjão, para um atravessador, o senhor Cláudio, e o restante dos materiais, plástico, tetra pak, vidros etc vão para uma grande empresa de reciclagem da Estrutural”.

Os estudantes aprenderam muito sobre reciclagem. “E nós (professores) também, inclusive sobre os valores, qual material vale mais do que os outros. Latinhas de alumínio certamente valem mais, e os estudantes sabem disso, embora adorem juntar tampinhas plásticas, em casa e alguns até com os vizinhos”, conta a professora.

Para ajudar, basta enviar uma mensagem por Whatsapp para o telefone (61) 99198-2938 para combinar a entrega ou coleta. “O interessante é juntar aos poucos as tampinhas e, caso vá a uma festa, guardar as latinhas. Dependendo, podemos combinar a retirada. Contamos com o apoio de toda comunidade docente do DF”, diz Júlia.

O dinheiro gerado na venda foi destinado no primeiro semestre ao pagamento de lanches para passeios escolares. Mas agora, no segundo semestre, a educadora ressalta que “faremos assembleias com nossas 16 turmas para que os jovens elenquem as prioridades de gasto na escola. Em seguida, iremos realizar um orçamento participativo, ou seja, os jovens irão votar nas propostas e haverá a aplicação do montante no que eles julgarem melhor”.

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