CAMPANHA SALARIAL 2023 | Assembleia geral dia 14 de março, com paralisação

Professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública de ensino do DF iniciam o ano letivo com força total por valorização profissional, com a Campanha Salarial 2023: Reestruturação da Carreira Já!. O tema será debatido em assembleia geral com paralisação, dia 14 de março, às 9h, no estacionamento da Funarte.

“Reestruturar nossa carreira passa, necessariamente, pela recomposição salarial. Afinal, são seis anos de congelamento dos nossos salários e perdas econômicas assombrosas. Mas também vai além. Com a reestruturação da carreira, garantimos a ampliação de direitos que são para a vida toda e atingem tanto trabalhadores da ativa como aposentados. Por isso, recomposição salarial, isonomia e paridade devem ser princípios da reestruturação da carreira”, afirma a dirigente do Sinpro-DF Luciana Custódio.

A sindicalista destaca que a eleição do novo governo federal traz expectativas positivas para a garantia de avanços na educação, mas reforça a necessidade de lutar. “O cenário é mais favorável à educação e à classe trabalhadora de forma geral, mas nossas conquistas só serão garantidas se tivermos unidade e mobilização. Em nenhum momento da história a luta foi desnecessária; e continua sendo imprescindível. Só com a nossa luta pressionaremos o governo do DF a estabelecer novas práticas”, avalia.

Os debates para a reestruturação da carreira do magistério público do DF começaram ainda no ano passado, quando a categoria realizou plenária para debater os parâmetros que orientaram essa discussão. Há consenso de que um dos desafios centrais dessa reestruturação é a construção de novas tabelas salariais, com base no cumprimento da Meta 17 do PDE (Plano Distrital de Educação), que equipara o vencimento básico, no mínimo, à média da remuneração das demais carreiras de servidores públicos do DF com nível superior.

A estrutura de carreira do magistério público do DF adotada no passado era composta por um vencimento mínimo e acréscimo de gratificações que representavam a maior parcela da remuneração total. “Ao longo dos anos, com a luta da categoria, foi possível inverter a lógica de estrutura da carreira, que hoje conta com o salário base superior à somatória de gratificações. Isso graças à estratégia política da diretoria colegiada do Sinpro-DF, que atua pela incorporação das gratificações ao vencimento, como foi feito com a Tidem e com o auxílio saúde, por exemplo”, resgata Luciana Custódio.