Câmara Legislativa homenageia o Sinpro-DF pelos seus 44 anos

“Desde que assumi, aqui, no dia 1º de janeiro, já disse várias vezes para a direção desse sindicato e para a categoria que tive e tenho muito orgulho de ter ajudado a construir uma parte da história desses 44 anos. Tenho muito orgulho de dizer e mais uma vez firmar este compromisso com vocês. Podem dizer que o Sinpro tem um mandato na Câmara Legislativa”. Com essa declaração, o deputado distrital Gabriel Magno (PT) abriu a Sessão Solene da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na noite dessa quinta-feira (23), em homenagem aos 44 anos do Sinpro.

Além de toda a atual diretoria colegiada do Sinpro-DF e membros de gestões passadas do sindicato, estiveram presentes representantes de várias entidades, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), CUT-DF, CTB,  Fórum Distrital de Educação e União dos Estudantes Secundaristas do DF. No fim da sessão, a CLDF entregou Moções de Louvor, aprovadas pelo Plenário, a profissionais da Carreira Magistério Público do DF, que integram o sindicato, “pelos relevantes trabalhos pedagógicos prestados a toda população”. A solenidade foi transmitida ao vivo pela TV Câmara Distrital (canal 9.3) e canal da CLDF no YouTube, bem como pelas redes sociais do Sinpro-DF. Na abertura da sessão, o Sinpro apresentou um vídeo com uma breve história da entidade. Confira os links no final desta matéria.

Com apresentações culturais e discursos dos(as) participantes repletos de manifestações metafóricas, a sessão reviveu a história do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), que começou, oficialmente, em 14 de março de 1979, data em que a antiga Associação Profissional dos Professores do DF (APPDF) recebeu autorização do Ministério do Trabalho para se converter em uma entidade sindical.

 

Sessão Solene em homenagem ao 44º aniversário do Sinpro-DF. Fotos: Deva Garcia

 

Com a Carta do Ministério do Trabalho, a associação mudou de nome, tornou-se um sindicato e intensificou, o que já acontecia antes: a luta diária em favor da educação pública e gratuita de qualidade referenciada e dos direitos de professores(as)  e orientadores(as)  educacionais. Todas as lutas realizadas nessas mais de quatro décadas influíram profundamente na vida de toda a classe trabalhadora e nos Poderes Públicos do Distrito Federal e do País. Essa história foi relembrada nos discursos e no vídeo apresentado na solenidade, realizada no Plenário da Casa Legislativa a partir das 19h.

Na apresentação, o deputado Gabriel Magno assegurou que, nos “próximos 4 anos, nos encontraremos aqui neste Plenário para celebrarmos juntos e construirmos coletivamente as novas lutas que virão neste sindicato em defesa da escola pública. Hoje temos várias agendas e um governo que retoma a defesa da educação pública, que, por sua vez, retoma para o centro da agenda política brasileira a volta de Paulo Freire”. Ele disse que “machucou demais a gente ver, nos últimos 6 anos, nas ruas, algumas pessoas no auge de sua ignorância, levantar um cartaz dizendo “fora Paulo Freire” e essa ignorância chegou no Ministério da Educação, que também fez coro com essa agenda. E a gente diz: volta Paulo Freire. Fica Paulo Freire. E o Paulo Freire fará parte da nossa trajetória e da nossa luta”.

A Sessão Solene homenageou também várias pessoas que ajudaram a construir a história do sindicato.  Clique aqui e confira os professores e professoras homenageados(as) com a Moção de Louvor da Câmara Legislativa. 

Vários parlamentares enviaram representantes e cartas parabenizando a entidade, como os deputados distritais Fábio Félix e Max Maciel, do PSOL; João Cardoso (Avante), Paula Belmonte (Cidadania), Robério Negreiros (PSD) e a senadora Leila Barros (PDT-DF). Além de toda a diretoria do sindicato, estiveram presentes a deputada federal Erika Kokay (PT-DF); Rejane Pitanga, ex-deputada distrital, ex-diretora do Sinpro, ex-presidenta da CUT-DF.

À Mesa de Solenidade, estiveram presentes Luciana Custódio, diretora representante do Sinpro; Rosilene Corrêa, CNTE; Lucas Cruz, União dos Estudantes Secundaristas do Distrito Federal; Rodrigo Rodrigues, presidente da Central Única dos Trabalhadores no DF (CUT-DF); Flausino Antunes Neto, Central dos Trabalhadores de Brasília (CTB); Denivaldo, pelo SAE, sindicato que representa os(as) servidores(as) técnico-administrativos(as) da rede pública do DF. Confira alguns trechos dos discursos e, ao final desta matéria, assista ao vídeo .

 

 

Outras agendas:

Da revogação do Novo Ensino Médio e o
fim de escolas militarizadas à retomada do PDE

 

Gabriel Magno observou que, para além das pautas reivindicatórias, o País precisa avançar em muitas outras. “É preciso revogar o Novo Ensino Médio: ele não dialoga com uma educação democrática que acreditamos. É preciso acabar, de uma vez por todas, com a aberração que são as escolas militarizadas. Na democracia não é possível conviver com a militarização das escolas. Essa vai ser uma luta que vamos ter de pressionar o governo federal e vamos ter de nos organizar muito em todas as cidades e estados brasileiros para pôr fim a essa aberração. Temos uma agenda muito grande de retomar o Plano Distrital de Educação, aqui no Distrito Federal, o Plano Nacional de Educação, que vai passar pelo Congresso Nacional, fruto da luta dos professores e professoras”.

O parlamentar destacou que a reeleição do presidente Lula representa, também, outros avanços, como o da luta antimanicomial. “É uma grande vitória do povo brasileiro a eleição de Lula porque acabamos, e vamos extinguir e erradicar com o financiamento público dos manicômios, das comunidades terapêuticas que ainda são os espaços de torturas e que foram incentivados pelo bolsonarismo”, completou. Após seu discurso, ele abriu a tribuna para os convidados que participaram da Mesa de Solenidade. Para assistir a toda a solenidade, clique no link no final desta matéria.

 

Confira trechos de alguns discursos

 

Com o neto Davi no colo, Luciana homenageou a categoria por intermédio de sua filha, Ana Carolina, que também é professora da rede 

 

Luciana Custódio, diretora e representante do Sinpro

Representando a diretoria colegiada do sindicato, Luciana Custódio declarou que estava emocionada pelo fato de a sessão solene em comemoração ao aniversário do Sinpro ter sido chamada pelo deputado distrital Gabriel Magno: “o nosso deputado”.  A diretora afirmou que essa convocação pelo deputado Gabriel gerou um sentimento de pertencimento. “Olhando essa história de 44 anos, eu digo, meu Deus, eu participo do aniversário do Sinpro como professora desde os seus 15 aninhos [15 anos do Sinpro]. E lá se vai estrada. Já vão aí 44 anos e é muito bom a gente se vê nessa retrospectiva e nos traz a certeza da importância da nossa luta, do legado deixado pelos que nos antecederam. A gente sempre gosta de resgatar e manter a memória viva daqueles e daquelas que nos antecederam e que ainda continuam conosco e dos e das que não estão mais conosco”.

A diretora destacou uma afirmação que ela mesma disse na posse da nova diretoria do sindicato, no ano passado: “Eu tenho muitos desejos, mas o principal deles é que esta diretoria encerre o seu mandato com os 39 diretores e diretoras que iniciaram o mandato na composição porque tivemos três mandatos consecutivos com um diretor a menos. Aqui eu faço a saudosa recordação e lembrança da nossa querida Isabel Portuguez, do nosso querido Cássio e do nosso querido Melqui. Três mandatos consecutivos nós perdemos um diretor pra luta porque a nossa vida não é fácil. A gente carrega nos ombros a responsabilidade de estar à frente e representar a categoria, que nos elegeu depositando, nessa diretoria, um voto de confiança em um cenário extremamente adverso”.

Luciana homenageou a categoria por intermédio de sua filha, Ana Carolina, que também é professora da rede pública de ensino do Distrito Federal e a acompanha nesta luta desde que nasceu. “Quando ela nasceu, eu já era militante, já era filiada. Não é fácil, não é romântica a vida de uma mulher que está na luta. E a gente se constitui na luta trazendo os nossos filhos e nossas filhas também para esta vivência que se faz essencial. Eu sempre digo que o lugar da mulher na luta é um lugar essencial, mas não é um lugar romântico porque nos impõe muitas coisas, muitos lugares. E para a gente sair desse lugar da culpa, é um exercício diário. Então, para mim, é muito importante. Luiz Felipe não está aqui hoje, mas tem a Carol aqui, professora da rede  hoje, doutoranda da UnB, pesquisadora, mãe do Davi, e é o meu lugar de fala. Esse é o lugar das mulheres, rompendo e furando a bolha e ocupando os seus espaços, mesmo com todas as adversidades e é a realidade de quase 80% de nossa categoria”, destacou.

 

Deputada federal Erika Kokay (PT-DF)

A deputada federal Erika Kokay disse que estava feliz por estar na solenidade e, ao parabenizar o deputado Gabriel, fez poesia com a luta da categoria. “Estamos aqui comemorando em uma sessão solene. Parabenizo o deputado Gabriel Magno, educador, professor de física, que também toca baixo. Eu sempre disse que o Gabriel seria eleito porque professor de física e toca baixo e toca bateria e tanta coisa: isso indica esse caráter amplo que tem os educadores e as educadoras. E essa entidade, o Sinpro, faz parte de todas as nossas histórias. Lembro que quando a gente ia nas Assembleias do Sinpro e eu, nem bancária era. Eu lembro de quando houve a demissão dos dirigentes do Sinpro e o Sinpro resistiu”, contou.

Ela lembrou que mesmo antes de ser uma entidade sindical, a categoria do Magistério Público resistiu aos ataques dos governos de plantão. “Aliás, não era entidade sindical ainda e houve a resistência porque o Sinpro sempre incomodou o arbítrio, àqueles que acham que podem nos roubar a consciência, a vontade. E o Sinpro sempre fez história nesta  cidade, sempre esteve em todas as grandes lutas: pela democracia, em defesa da vida e, particularmente, em defesa da educação. E quando a gente fala de educação, estamos falando de muita coisa porque penso que as políticas públicas são todas enganchadas umas nas outras porque os direitos são encaixados, mas nós temos na educação a política que transborda e dialoga com todas as outras políticas e que a qualidade da política de educação define, inclusive, a qualidade de outras políticas públicas”, disse.  A deputada destacou como o sindicato se organizou na sociedade e fez a luta educação de qualidade, laica, pública.

Rosilene Corrêa, representante da CNTE, destaca que a entidade sempre teve perfil e compromisso de um Sinpro cidadão

 

Rosilene Corrêa, diretora da CNTE

Rosilene Corrêa, diretora e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) disse que, embora esteja fora da diretoria do sindicato nesta gestão, ela se sente de casa. “É difícil, inclusive, falar e não me sentir lá também. Vai levar um tempinho até passar a fase do desapego. Mas, por outro lado, quero sempre continuar me sentindo assim, muito de casa, que é esse o sentimento que nossa categoria tem pelo sindicato e tem de ter mesmo”, afirmou. Ela informou que estava na solenidade representando o presidente da CNTE, Heleno Araújo, estava numa agenda fora do Distrito Federal.

“44 anos de história e de uma história que muito nos orgulha, que se mistura com a história de Brasília e de vida de cada um e cada uma porque, como a Erika disse, a educação, inevitavelmente, faz parte da vida de todo mundo seja na condição de estudante, trabalhador, de pai e de mãe, mas ela está presente na vida de todo mundo, o Sinpro sempre com o seu perfil e compromisso de um Sinpro cidadão. Um sindicato que defende a sua categoria, que a gente tenha um salário melhor, mas que, sobretudo, tenhamos uma educação de verdade, com qualidade, que é o direito de cada um e cada uma que está se sentando naquelas carteiras de nossas escolas. Isso tudo é feito porque temos uma categoria ativa. Essa história de 44 anos se dá em muitos momentos de dores. Muitas dores nós aqui já sentimos. Dores na luta, dos momentos de desrespeito; dores lá na gestão da escola onde não tem o suporte necessário, na sala de aula, no portão da escola: tantos ataques. Mas também de muitas alegrias e realizações. E é isso que faz a gente continuar caminhando de cabeça erguida”.

Rosilene também explicou que muita gente da categoria deve ser homenageada. “Eu vi a listas dos homenageados e das homenageadas e quero destacar que a lista é apenas simbólica porque os milhares e as milhares de professores e professoras, orientadores e orientadoras educacionais, na verdade, todos os trabalhadores da educação, nas escolas e em qualquer espaço, merecem esta homenagem. A vocês que os nomes são citados, saibam que vocês estarão representando outros e outras tantas”.

 

Presidente da CUT-DF diz que o Sinpro luta pela sua categoria, mas ele é também um instrumento de luta da classe trabalhadora

 

Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT no Distrito Federal

Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF, informou que o Sinpro fez aniversário no dia 14 de março com uma atividade que ele faz de melhor: a luta. “Foi numa Assembleia que nós celebramos o nosso aniversário, no dia, e, depois, tivemos a belíssima festa com a corrida e estamos aqui em mais uma homenagem nesta sessão”.  Ele cumprimentou representantes de outras categorias que estavam presentes na platéia, como vigilantes, comerciários, jornalistas, bancários, trabalhadores da limpeza urbana, funcionários do Sinpro, representantes de diversos movimentos sociais, agentes de trânsito, entre outros.

“Essa diversidade [de categorias na sessão solene] demonstra a importância que esse sindicato tem. Ele é um sindicato que luta, principalmente, pela sua categoria, pelos direitos de professoras e professores da rede pública de ensino do DF, mas ele é um instrumento de luta da classe trabalhadora e a classe trabalhadora reconhece no Sinpro este instrumento, busca no Sinpro o apoio para as suas lutas e é sempre acolhido. Todos aqueles e aquelas que estão aqui sabem disso e, por isso, essa representatividade”, destacou Rodrigues.

Rodrigues também cumprimentou os professores e professoras que fazem parte da diretoria do Sinpro e também compõem a diretoria da CUT-DF. “Representam, na direção da Central Única dos Trabalhadores, a visão da educação e das suas forças políticas que representam e estão lá, juntamente comigo. Este sindicato se construiu na defesa dos interesses dos trabalhadores das escolas públicas, na luta por uma educação pública e esteve presente em todas as lutas importantes que o Distrito Federal presenciou que não são apenas de nós, do DF, mas que são lutas do Brasil inteiro. Como a Rosilene falou: moramos na capital do país e isto tem um preço. O preço de que as lutas nacionais nos exigem um esforço a mais de além das lutas específicas. E nós cumprimos todas elas”, ressaltou.

Estudante Lucas Cruz pede desculpas à categoria pela cena de racismo e misoginia em escola pública do DF no Dia Internacional da Mulher

 

Lucas Cruz, representante da União dos Estudantes Secundaristas do DF

Lucas Cruz, representante do movimento estudantil, prestigiou a festa do sindicato na CLDF. Inspirado na frase de Paulo Freire, em que o Patrono da Educação Brasileira diz que “ensinar exige rejeição a qualquer forma de discriminação”, ele disse que tem a convicção de que os(as) educandos(as) também podem educar aqueles(as) mediadores(as) do ensinamento. “Os educandos também podem, com seus conhecimentos próprios, apesar das suas humildades, agregarem no conhecimento dos seus professores e professoras, afinal, como nosso mestre Paulo Freire também disse, ‘ninguém educa ninguém; ninguém se educa sozinho; as pessoas aprendem em comunhão’”.

Em referência ao duplo crime de racismo e misoginia cometido por um estudante do CEM 09 de Ceilândia, que, “presentou” uma professora negra, no Dia Internacional da Mulher, com um pacote de palha de aço de lavar louça e uma fala agressiva, Lucas pediu desculpas ao Sinpro e a todos os professores. “Fiz um paralelo com essas citações para iniciar pedindo desculpas ao Sindicato dos Professores e a todos os professores e professoras que aqui estão pelas eventuais situações em que nós, educandos e educandas,agimos de forma desrespeitosa e, infelizmente, discriminatória aos(às) educadores(as) do DF, como, por exemplo, lamentavelmente, recentemente ocorrido no Centro de Ensino Médio 09 de Ceilândia”.

Dentre outras menções, como a música “Como La Cigarra”, sucesso da cantora Mercedes Sosa, o estudante agradeceu o Sinpro, homenageou o diretor do Sinpro falecido em 2021, Melquisedek Garcia, destacou a importância da luta do sindicato e declarou que os estudantes apoiam a luta dos professores. “A luta dos professores é também a luta dos estudantes”.

 

Denivaldo Alves, representante do SAE

Denivaldo Alves disse que a luta do SAE, juntamente com a do Sinpro, é de fundamental importância. “A gente tem aprendido muito com os companheiros e companheiras da carreira do Magistério. Nesses 44 anos, passamos por um momento muito difícil, que foi o da pandemia; passamos por um momento muito difícil que foi o governo golpista de Bolsonaro; e, graças a esta guerreira categoria, que o sindicato completa 44 anos, foi possível lutar, ir para a rua, juntamente com a Central Única dos Trabalhadores, as organizações sociais, e a gente ter a oportunidade de estar aqui hoje num governo verdadeiramente voltado para a classe trabalhadora. Que a luta de vocês seja a vitória de todos”.

 

Flausino Antunes, representante da CTB

O representante da CTB, Flausino Antunes, parabenizou o sindicato e destacou a importância da categoria por toda a história da entidade que  se confunde com a história do Distrito Federal. “Atravessamos várias dificuldades desde a ditadura, a volta do fascismo. Venceu o fascismo nas urnas. Mas, o mais importante, é que desde a posse do presidente Lula, precisamos voltar a ocupar as ruas, a defender o nosso espaço democrático, nossos direitos porque a gente viu a destruição que foi feita não só no DF, mas no Brasil todo. E reconstruir é mais difícil do que destruir. A gente vai precisar de muito apoio e muita unidade da classe trabalhadora, das entidades sindicais, das bases, de toda a sociedade para garantir que o governo Lula dê certo”, disse.

 

Izabela Cintra discursa em nome dos(as) homenageados(as)

 

Izabela Cintra filha da professora Marta Cintra

Representante dos(as) homenageados(as), Izabela Cintra discursou na tribuna destacando a importância do Sinpro e homenageou sua mãe, falecida recentemente. “Sindicato este de enorme relevância no cenário nacional da educação. Estou aqui hoje muito emocionada representando a minha mãe Maria Marta Cintra, falecida há 7 meses em decorrência do Mal de Alzheimer. Falar de Marta Cintra é falar de uma mulher forte, desbravadora, que desembarcou em Brasília, aprovada no primeiro concurso para professores, em fevereiro de 1960. Pernambucana, de uma cidade muito pequena do agreste São Bento do Uma, uma mulher sempre à frente do tempo, que dizia ‘Bela, quem fez a revolução neste país foram as mulheres”.

Clique no link, a seguir, e assista à Sessão Solene em homenagem aos 44 anos do Sinpro-DF e, em seguida, o vídeo com uma breve história do sindicato.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=zGU-amzn-8U&list=PLgjufDVoPk_NJlqfd9x5KyI80FcsTb1eW&index=3

https://www.youtube.com/watch?v=rHkthFcRrPg

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