Auxiliares da Educação lançam campanha salarial 2014 e apresentam reivindicações

Os auxiliares da Educação, representados pelo SAE-DF, realizaram na quarta-feira (19) o lançamento da campanha salarial 2014. Participaram do evento, no auditório do Sesc, o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, e o da CNTE, Roberto Franklin de Leão.
Além das questões financeiras, vários outros pontos foram destacados para nortear as lutas durante este ano.
Um desses pontos é o auxílio-saúde. “Temos de combater o tratamento diferenciado que teima em persistir no GDF quando se trata de lidar com os trabalhadores em educação. Não é por outra razão que toda a categoria não aceita que um servidor da educação receba esse benefício e outros não, pois trabalham, na maioria dos casos, no mesmo local de trabalho”, disseram os diretores do SAE.
Outra luta importante é a defesa da ocupação de todos os cargos e funções administrativas da estrutura organizacional da Secretaria de Educação por servidores da carreira. Esse ponto é muito importante e precisa de forte apoio de toda a categoria na base, que é onde se observa, in loco, o exercício dessas funções por servidores que não são da carreira.
Auxílio-alimentação
Em 2013, o auxílio-alimentação foi reajustado em 22,7%. Embora o governo tenha garantido que iria reajustar gradativamente o seu valor, com previsão para outro reajuste até maio deste ano, “certo é que essa promessa ainda pode não se concretizar, razão pela qual também este é mais um ponto na linha de frente da nossa campanha salarial”.
O SAE vai levar à mesa de negociações a defesa da valorização das funções gratificadas. Referem-se a atribuições e responsabilidades que são acrescidas às funções do cargo efetivo do servidor. Sem o aumento dos valores dessas funções, muitos servidores da carreira, com plenas condições de ocupá-las, não se sentem motivados para tal por conta do baixo valor da gratificação. A título de exemplo, um Chefe de Secretaria, que muitas vezes trabalha com programas de péssima qualidade, recebe valores de gratificações que, após os descontos tributários e as despesas com combustíveis nos seus deslocamentos por força da função, em nada estimulam o exercício da função no tocante à retribuição financeira. As pendências financeiras de exercícios findos é outra demanda antiga de quem tem algum acerto financeiro a receber de anos anteriores e também estará na mesa de negociações.
Os dirigentes do SAE enfatizaram que “evidentemente nossa pauta de reivindicações é muito extensa. E no dia a dia sempre surge alguma demanda nova. Entretanto, os pontos da campanha salarial, deliberados depois de longos debates em reuniões da direção do SAE são o carro das nossas lutas neste ano visando também ao fortalecimento da defesa das demais questões que afetam a categoria”.