Audiência pública: Sinpro defende fortalecimento das escolas e de profissionais de educação

Na noite desta segunda-feira, 24 de abril, aconteceu audiência pública sobre a violência contra as escolas. De iniciativa do deputado distrital Gabriel Magno, a atividade aconteceu no auditório da Escola Parque 303/304 Norte, e debateu ações para defesa e fortalecimento das escolas, com políticas de convivência e cultura de paz.

A diretora do Sinpro-DF Luciana Custódio compôs a mesa de debates representando o sindicato. Também participaram da audiência: Gabriel Magno (deputado distrital); Erika Kokay (deputada federal); Tony Marcelo (coordenador do Plano de Paz da Secretaria de Educação do DF); José Sávio Ferreira (subsecretário de Prevenção à Criminalidade da Secretaria de Segurança Pública); Anderson Pereira de Andrade (Proeduc); Professora Dra. Liliane Campos Machado (diretora da Faculdade de Educação da UnB); Lucas Cruz (União dos Estudantes Secundaristas do DF); Tamara Levy (Sindicato dos Psicólogos do DF); e Rejane Pitanga (ex-deputada distrital, ex-presidenta da CUT-DF e ex-diretora do Sinpro-DF).

Para Luciana, evitar violência contra escolas depende de investimento em educação pública e valorização daqueles e daquelas que nela atuam: “Precisamos de medidas preventivas que só políticas públicas podem garantir”, disse ela. “Precisamos de concurso público, de nomeações, porque quando o profissional tem estabilidade, pode construir a continuidade do seu trabalho e o seu pertencimento àquela comunidade. Assim, torna-se mais possível identificar riscos e vulnerabilidades”, completou ela.

O Sinpro-DF aproveitou a atividade para relançar a campanha Quem bate na escola maltrata muita gente, ampliando-a para diversos motes. Um deles afirma que escola não é lugar de ter medo, escola é lugar de ser feliz. “Os professores e professoras vivenciaram um processo de institucionalização da criminalização da sua atividade. Isso também faz parte do recrudescimento da violência”, pontuou Luciana.

Ela também exaltou a importância do trabalho de professores(as), orientadores(as) educacionais, psicólogos(as) e demais profissionais em atividade na escola, e destacou que a valorização desses profissionais é fundamental para fortalecer a escola. Outro aspecto citado foi a importância do oferecimento de condições adequadas para a aprendizagem.

 

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