Aposentadoria: agora é tudo ou nada

O ilegítimo governo Temer está com muita pressa em aprovar a contrarreforma da Previdência (PEC 287/2016) e isto obrigará a classe trabalhadora a reagir com contundência.
Todas as lutas que os trabalhadores fizeram, até agora, resultaram no recuo do governo em alguns pontos. Porém, basicamente o texto que deverá ser votado no próximo dia 6, pela Câmara dos Deputados, mantém a lógica do aumento da idade prejudicando homens e, principalmente, as mulheres.
Ao contrário da propaganda governamental de que a proposta visa a cortar privilégios e assegurar a continuidade da política previdenciária, a proposta do governo retira direitos e dificulta o acesso dos(as) trabalhadores(as) aos benefícios previdenciários.
No caso do magistério público – e demais carreiras públicas – a proposta é ainda mais cruel, na medida em que ataca o servidor em outras frentes.
A PEC 287/2016 determina, por exempo, idade mínima para aposentadoria dos servidores públicos (65 anos para homens e 62 para mulheres, exceto professores e professoras – 60 anos para ambos os sexos) e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 25 anos.
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Por todos estes ataques, a Diretoria Colegiada do Sinpro reforça a importância de a categoria aderir massivamente à paralisação nacional, no dia 5 de dezembro. “Este será o dia ‘D’ para a categoria docente e para os trabalhadores. É a hora do tudo ou nada”, enfatizou o coordenador de Imprensa do Sinpro, Cláudio Antunes.