Protagonismo das mulheres negras é o foco da 3ª Mostra de Curtas do CEM 10 de Ceilândia
O Centro de Ensino Médio 10 de Ceilândia promove, de 12 a 14 de novembro, a 3ª Mostra de Curtas, que este ano traz como tema o Protagonismo das Mulheres Negras. No dia 13 serão apresentados os curtas Rosa Parks, Mulheres Inspiradoras – Uma história de sucesso, Elza Soares – A rainha invencível, Uma mulher negra na ciência, Dandara dos Palmares, e Da zona oeste para o Brasil. Já no dia 14 será a vez de Quarto de Desespero – História real de Carolina Maria de Jesus, O período de uma história única, Projeto de Consciência Negra – Ângela Davis, Bastidores, Maria – Uma releitura do conto de Conceição Evaristo, e Só por hoje vou deixar meu cabelo em paz. A trajetória do povo negro e a conexão entre África e Brasil também serão abordados pelos(as) estudantes(as).
A Mostra faz parte do Projeto Político Pedagógico do CEM e oferece a estudantes dos primeiros, segundos e terceiros anos a oportunidade de trabalhar com curtas-metragens debatendo a consciência negra. Segundo a professora de Sociologia do CEM, Juliana de Freitas Nascimento, a intenção é dar o enfoque na valorização da consciência negra e das questões raciais no combate ao racismo. “Os curtas trabalharam o protagonismo de uma forma positiva, mostrando essas mulheres que contribuíram para a história, se inspirando muito em projetos como o da professora Gina, de Ceilândia, que trabalhou o protagonismo das mulheres negras. O terceiro ano trabalhou nessa contribuição da África para esse intercâmbio entre África e Brasil, trazendo essa contribuição cultural para a nossa cultura, para a nossa sociedade”, explica.
Após a apresentação dos curtas as turmas irão promover uma dinâmica com os(as) alunos(as) presentes. “A gente tem toda a preparação de valorizar mesmo a cultura negra, mostrar a trajetória e a valorização dos negros para a cultura brasileira e, também, trabalhar essa ótica do protagonismo das mulheres negras, da importância, da contribuição para a sociedade, não só no Brasil, mas para todo o mundo”, finaliza Juliana.