Juventude Educadora – Pesquisa para traçar o perfil dos jovens trabalhadores da educação é prorrogada

Os(as) trabalhadores(as) da educação têm até o dia 15 de setembro para participar da pesquisa Juventude Trabalhadora em Educação, do Coletivo de Juventude da CNTE, que visa traçar o perfil dos(as) jovens trabalhadores da educação. Em parceria com a Escola Nacional Paulo Freire, o instrumento busca compreender qual o perfil dos(as) jovens trabalhadores(as) em educação e como se relacionam com o sindicato.

Atualmente, os(as) profissionais da educação mais jovens correspondem ao menor número entre filiados aos sindicatos. Segundo justifica a pesquisa da CNTE, a falta de acesso às memórias das lutas, de uma maior compreensão sobre os direitos trabalhistas, a ameaça dos gerentes e patrões, e a redução de renda pelo desconto da sindicalização são causas comuns que podem dificultar essa aproximação. “O objetivo é conseguirmos traçar o perfil desses(as) jovens trabalhadores(as) em educação em suas mais variadas formas de atuação, sejam esses(as) professores(as), funcionários(as) de escolas, efetivos ou contratados. Compreender a juventude hoje não é algo de curto prazo. Mas tê-los nos sindicatos é a garantia de que nos próximos 40 anos teremos lideranças em uma luta que não está fácil”, explica Luiz Felipe Krehan, coordenador do Coletivo de Juventude da CNTE.

“Esperamos que, a partir dos resultados dessa pesquisa, possamos dar luz para a situação da docência no nosso país, e dos trabalhadores e trabalhadoras em educação”, completou o também coordenador do Coletivo, Bruno Vital.

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Metodologia

Enquanto trabalhadores jovens, a pesquisa identifica aqueles que estão na faixa etária até 35 anos de idade. Ao longo do período de levantamento dos dados, até novembro de 2024, a pesquisa buscará identificar dois aspectos:

I- A situação desses trabalhadores (Quantidade; em quais condições de trabalho; qual a remuneração média; e tipo de vínculos trabalhistas); e

II- Quais os seus interesses (Quem são; como veem o sindicato; como se relacionam com a política, etc.).

“Que essa próxima etapa da pesquisa possa nos ajudar a alterar esse perfil da nossa categoria – em que os jovens ainda representam uma parcela pequena dos sindicalizados – e trazer a juventude para a nossa profissão, com muita garra, disposição e disponibilidade para fazer valer o direito de cada cidadão e cidadãs à educação pública em nosso país, com os enfrentamentos necessários”, considerou o presidente da CNTE, Heleno Araújo.

Além das representações da CNTE, o lançamento da pesquisa contou com a participação da deputada estadual por Goiás, Bia Lima, da senadora Teresa Leitão (PT-PE), da deputada estadual por São Paulo, Professora Bebel, da secretária de Juventude da CUT, Cristiane Paiva, e dos representantes da Escola Nacional Paulo Freire, Rafael Versolato e Vitor Alcântara.

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