7ª Marcha Mundial do Clima ocorre dia 01/11. Participe!

No dia 1 de novembro, a partir das 9h em frente ao Congresso Nacional, Brasília (assim como mais de 100 cidades pelo mundo) se mobilizara ocupando as ruas na 7ª Marcha Mundial do Clima, para chamar a atenção de todos para a gravíssima ameaça que representa as mudanças climáticas. E também para pressionar os chefes de Estado do Brasil e de todo o mundo, que estarão reunidos na Conferência de Clima da ONU na Alemanha (CoP 23), para que firmem compromissos efetivos e concretos para que garantam o equilíbrio climático cortando as emissões de gases de efeito estufa e que de fato protejam as populações vítimas destes efeitos até hoje, vítimas de governos irresponsáveis.
No âmbito nacional, o protesto é fomentado pelos recorrentes crimes socioambientais, do desleixo socioambiental e administrativo que só tem aumentado e recentemente se agravou criminosamente no ataque frontal e perverso do governo e dos ruralistas a todos os fundamentos da conservação e preservação socioambiental, com ações calamitosamente irresponsáveis por parte do Poder Executivo, Legislativo e até do Judiciário, rifando o meio ambiente e a população indígena e quilombola, além do aumento escandaloso do desmatamento e péssimo planejamento da energia e transporte no país por exemplo.
O presidente Michel Temer ter criado um ambiente onde as questões socioambientais são moeda de troca para conseguir votos no Congresso, é constrangedor por si só. No front do Congresso Nacional tramitam projetos que ameaçam nosso futuro, como MP 759 (que posterga a reforma agrária e legaliza a grilagem de terras no Brasil), o PL 3729/2004 (que flexibiliza e afrouxa as regras para o licenciamento ambiental), a PEC 215 (que propõe passar para o Legislativo o poder de decidir sobre as demarcações de terras indígenas), o PL 1610/1996 (que pretende liberar as terras indígenas para a exploração mineral), os ataques contra o decreto 4887/2003 (que regulamenta a titulação das terras dos quilombos com o objetivo de perversa e gananciosamente tomar as terras dos quilombolas), o PL 6299/2002 (PL do Veneno, na tentativa de ampliar a insana e criminosa liberação do uso de ainda mais agrotóxicos no Brasil) e o recente decreto de Temer (9.147/17) que tentava a extinção da Renca (extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados – Renca), na prática tomando a terra de inúmeros indígenas.
Mais informações sobre a marcha aqui. Voluntários podem se cadastrar enviando seus dados (nome, endereço, email, Facebook e telefone) para marchamundialdoclima1@gmail.com .

Participe!