5 anos do assassinato de Marielle Franco. Quem mandou matar?

Noite de 14 de março de 2018. Já passava das nove horas.

A vereadora da cidade do Rio de Janeiro Marielle Franco, acompanhada de uma assessora e seu motorista Anderson Gomes, sai de um evento na Lapa. Está a caminho de casa.

Um carro segue o carro de Marielle desde a rua dos Inválidos, na Lapa e, por volta da nove e meia da noite, na rua Joaquim Palhares, emparelha com o carro da vereadora. Pessoas dentro do veículo fazem 13 disparos contra o carro de Marielle, dos quais 9 acertam a lataria do carro, e os outros 4, o vidro.

Marielle é atingida por 4 tiros na cabeça.

Anderson recebe 3 tiros nas costas.

Cinco anos depois, o país ainda desconhece as motivações e mandantes dos assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro e do motorista.

Até agora, apenas duas pessoas estão presas pelo duplo assassinato: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Queiroz. Eles foram presos preventivamente, aguardando serem julgados por júri popular, após serem denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como os executores dos assassinatos de Marielle e Anderson.

No último dia 22 de fevereiro, o ministério da Justiça determinou que a Polícia Federal abra um inquérito policial para investigar o assassinato.

No despacho de abertura do inquérito, a PF apurará “todas as circunstâncias que envolveram a prática do crime” previamente identificado, além de outros que “porventura forem constatados no curso da investigação”.

O Brasil precisa saber: quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Gomes?

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