21 de março: contra a discriminação racial e a favor das tradições de raízes de matrizes africanas e nações do candomblé

A partir deste ano de 2023, o 21 de março passa a celebrar duas importantes datas: além do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, hoje também se comemora, no Brasil, o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e das Nações do Candomblé. É o que determina a lei 14.519, de 5 de janeiro de 2023, que veio do Congresso Nacional e foi assinada não só pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como também pela ministra da Cultura Margareth Menezes da Purificação Costa e pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Francisco da Silva (Anielle Franco).

O dia internacional pela eliminação da Discriminação Racial foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória da tragédia ocorrida na África do Sul, em 21 de março de 1960, quando 20 mil negros, que marchavam, pacificamente, numa manifestação de rua em defesa do seu direito de ir e vir, foram duramente atacados e massacrados pelo Exército racista sul-africano. No protesto, as tropas do Exército atiraram contra a multidão, matando 69 pessoas e ferindo, gravemente, outras 186. O episódio está registrado na história do mundo como o Massacre de Sharperville.

No Brasil e no mundo, o 21 de março é dia de respeito. É dia de admiração. É dia de ancestralidade. É dia de dignidade.

E no próximo dia 11 de abril, o auditório Paulo Freire do Sinpro será o local do primeiro Seminário de Formação do caderno É Preciso Ser Antirracista, às 19h. O seminário será aberto a todos(as) os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais que tenham interesse em desenvolver educação antirracista nas escolas. As inscrições abrem em breve.