Mesa redonda debaterá a história das urnas eletrônicas no Brasil, dia 29/07
Próximo dia 29 de julho, integrando a programação do 72ª Reunião Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), a mesa redonda “História das urnas eletrônicas brasileiras”, que debaterá o livro Tudo o que você sempre quis saber sobre a urna eletrônica brasileira. A obra de autoria de Fernanda Soares Andrade foi publicada pelo SindCT (Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial).
O evento contará com o ex-ministro Carlos Velloso do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) coordenando os trabalhos; além de Célio Castro Wermelinger, assessor da Secretaria de Modernização, Gestão Estratégica e Socioambiental do TSE; Avelino Francisco Zorzo, da Escola Politécnica da PUC-RS; e da autora do livro, Fernanda, como palestrantes. A mesa redonda acontece de 13h a 15h30 da sexta-feira, 29/07, no anfiteatro 10 da Universidade de Brasília, onde o encontro da SBPC acontecerá. Clique aqui para ver a programação completa.
O livro está disponível para download gratuito. Clique AQUI.
O livro
A cada dois anos, todo cidadão com mais de 16 anos, seja homem ou mulher, pode se dirigir as escolas e exercer um direito civil: o voto. As questões que atingem diretamente o cidadão ou cidadã são decididas pelas pessoas eleitas para ocupar os diversos cargos políticos nas esferas municipais, estaduais e federal.
O sistema informatizado de voto no Brasil, com a utilização da urna eletrônica, tem sido alvo de críticas, fake news e desinformação, ao longo do tempo. Após as eleições de 2018, os ataques à utilização da urna eletrônica se intensificaram. A utilização da urna eletrônica, segura e auditável, foi colocada em dúvida até mesmo pelo presidente da República. Parlamentares se mobilizaram para impedir seu uso e/ou modificar o sistema de voto com a impressão do voto, retornando aos tempos da votação por cédula de papel, quando as eleições sofreram mais fraudes.
Criada há 25 anos, a urna eletrônica teve papel fundamental na redemocratização do país. Foi desenvolvida a partir de uma série de princípios fundamentais e com a participação de especialistas e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral e do Poder Executivo, dentre eles, servidores públicos das carreiras de ciência e tecnologia.
Para um resgate histórico, a jornalista do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial (SindCT), Fernanda Soares Andrade, foi convidada pela diretoria do sindicato a escrever um livro contando a história da criação da urna eletrônica brasileira e as mudanças que sua utilização trouxe ao longo dos anos. O livro tem também o objetivo de esclarecer a população sobre o funcionamento e segurança da urna, além de toda a lisura do processo eleitoral.
O livro foi redigido baseando-se em documentos do TSE e em depoimentos de pessoas que participaram do desenvolvimento da urna, como engenheiros e membros do TSE, como o ministro Carlos Velloso, ex-presidente do TSE, em cuja gestão se implantou a urna eletrônica.
A urna eletrônica brasileira representa a aplicação da ciência em benefício da sociedade, da independência e da soberania nacionais.
A autora
Fernanda Soares Andrade é jornalista profissional há 25 anos e assessora de imprensa do SindCT. Recebeu o prêmio Beth Lobo de Direitos Humanos das Mulheres oferecido pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Além de Tudo o que você sempre quis saber sobre a urna eletrônica brasileira, Fernanda é autora do livro A Solução Brasileira – História do Desenvolvimento do Motor a Álcool no DCTA, também publicado pelo SindCT; e de dez livros paradidáticos infantis publicados pela editora Todolivro.
Serviço
Mesa-redonda História das urnas eletrônicas brasileiras
Quando? Sexta-feira, 29 de julho, às 13h
Onde? Anfiteatro 10 no ICC, Universidade de Brasília
Com informações do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais na Área de Ciência e Tecnologia do Setor Aeroespacial (SindCT).