Escolas da rede de educação do RJ ficam vazias no primeiro dia de volta às aulas
Duzentas e cinquenta e nove escolas do estado do Rio foram autorizadas a voltar às aulas com capacidade limitada nesta segunda-feira (26). No entanto, não foram encontrados alunos nas unidades nesta manhã – os pais ficaram confusos porque o Estado não explicou direito quais colégios funcionariam.
O Colégio Estadual Herbert de Souza, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, estava com o portão fechado.
Não muito longe dali, na Praça da Bandeira, o Colégio Estadual Antonio Prado Júnior também não abriu. Uma funcionária falou que os professores estavam em reunião e que não poderia falar mais nada.
Depois do recesso, as aulas na rede estadual do Rio voltaram nesta segunda, mas o segundo semestre começa sem grandes mudanças em relação ao primeiro – o ensino híbrido continua na maior parte das escolas e o número de alunos no presencial ainda será decidido pela classificação das bandeiras que estipulam o risco de contaminação por Covid.
No último Mapa de Risco divulgado pelo Governo do Estado na última quarta-feira (21), a capital, que faz parte da Região Metropolitana 1, está na bandeira laranja, com risco moderado de contaminação. O mesmo ocorre no Noroeste Fluminense.
O mapa mais recente divulgado pelo Governo do Estado aponta risco de contaminação moderado na capital e no Noroeste Fluminense. — Foto: Reprodução/TV Globo
Na bandeira laranja, as turmas de ensino fundamental podem funcionar com 50% da capacidade. As de ensino médio, com 40%.
A Secretaria Estadual de Educação informou que as escolas de 33 cidades continuarão com o ensino exclusivamente a distância.
Na capital, 259 unidades estão autorizadas a abrir.
O RJ1 pediu a lista dessas escolas, mas a secretaria disse que não tinha o levantamento das unidades que o próprio órgão autorizou a abrir.
O Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) disse que faltou fiscalização nos colégios para o retorno às aulas.
“A gente já coloca uma preocupação muito grande na questão estrutural das escolas, na medida que a maioria delas não recebeu nenhum tipo de vistoria de vigilância sanitária ou de qualquer outro órgão”, o professor e representante do Sepe-RJ, Luiz Guilherme dos Santos.
No Leblon, Zona Sul, a Escola Estadual André Maurois passou a manhã com os portões abertos, mas sem alunos.
“Meu marido passou aqui na sexta (23) e eles comunicaram. Mas eu quis ter certeza”, disse a mãe de um aluno do colégio.
Até a publicação deste texto, a Secretaria Estadual de Educação ainda não havia se posicionado.
Fonte: G1