Professores do Novo Gama realizam carreata e denunciam desmonte na educação

Professores de Novo Gama realizaram uma grande carreata nesta sexta-feira (23). Em greve há cinco dias e com mais de 90% de adesão, a categoria denuncia o descaso e o desrespeito do governo municipal.

Os servidores alegam que, repentinamente, foram retiradas duas gratificações do Plano de Cargos e Salários – a de merecimento e a de aperfeiçoamento -, direitos adquiridos após anos de luta conjunta dos trabalhadores e da direção do Sinpro/NG, sindicato que representa o magistério do município.  Além disso, os educadores exigem o pagamento integral do reajuste do Piso Nacional garantido em lei.  Dos 6,81%, estipulados pelo Ministério da Educação, a prefeita Sônia Chaves depositou apenas 2,03% na conta do funcionalismo.
O presidente do Sinpro/NG, Francisco Lima, explica que as gratificações eram pagas desde 2004, quando passaram a constar da Lei 477 – do Plano de Cargos e Salários. “Para nós, do sindicato dos professores do Novo Gama, as alegações da prefeitura de não ter condições de pagar é uma falácia. As repasses dos anos anteriores eram bem menores que os atuais, mesmo assim, os outros governos honravam os acordos e pagavam todos os trabalhadores. Mesmo em meio a inflexibilidade e falta de diálogo da gestora do município, estamos abertos à negociação. Aguardamos um posicionamento, o quanto antes, para resolvermos este impasse. Caso Contrário, nossa mobilização será intensificada”, garantiu.
O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, participou do ato e prestou solidariedade aos professores e professoras do Novo Gama. “A prefeitura voltou atrás em sua decisão e continua prejudicando os serviços prestados à população e a classe trabalhadora.  Por isso, nós da CUT Brasília apoiamos a luta dos nossos companheiros e exigimos que o governo respeite e valorize os educadores”, disse.
Uma nova assembleia foi marcada para a próxima terça-feira (27), a partir das 9h.
Fonte: CUT Brasília