Trabalhadores da educação no Brasil repudiam repressão a docentes turcos

Os/as trabalhadores/as em educação brasileiros/as manifestam sua solidariedade e apoio ao Sindicato dos Professores do Setor Privado da Turquia diante dos graves acontecimentos ocorridos no último dia 3 de dezembro de 2025, durante a Cúpula de Educação Profissional e Técnica organizada pelo Ministério da Educação Nacional.
Na ocasião, representantes do sindicato — incluindo seu presidente, Eren Edebali, e demais membros — protestavam pacificamente contra o sistema MESEM, responsável pela morte de mais de 80 crianças trabalhadoras. Em vez de diálogo, foram vítimas de violência por parte de forças de segurança privada, funcionários do Ministério e policiais, sendo detidos com as mãos algemadas atrás das costas. Mesmo após permanecerem sob custódia durante a noite, seus depoimentos não foram colhidos, e agora enfrentam julgamento por suposta violação da Lei nº 2911.
Protestar em defesa do direito humano mais fundamental — o direito à vida — não pode ser considerado crime. Criminalizar a luta por condições seguras e dignas para estudantes e trabalhadores é inaceitável.
Desde o Brasil, nos solidarizamos com os/as professores/as da rede privada da Turquia que apenas exerciam o seu direito sagrado e universal à manifestação. A ação desproporcional das forças de segurança, públicas e privadas, fere princípios e preceitos internacionais e merece todo nosso repúdio mais veemente!
Todo apoio aos companheiros e às companheiras professores e professoras turcos/as que merecem ter o seu direito à manifestação assegurado, sem a opressão violenta da ação estatal.
A solidariedade internacionalista nos irmana na luta global pelos direitos dos/as trabalhadores/as em educação de todo o planeta!
Fonte: CNTE
