Sinteal brinda aposentadas/as com passeio de catamarã na foz do rio São Francisco

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Em um trabalho permanente junto às aposentadas e aposentados da rede pública de educação de Alagoas, o Sinteal vem ao longo dos anos dividindo sua atuação entre momentos de luta, formação política, e momentos de lazer, descontração e integração.

Em 2025, após uma sequência de anos em que o dia do aposentado foi marcado por atos públicos em defesa dos direitos da classe, o Sinteal promoveu uma programação diferente entre filiados/as mais participativos no trabalho do coletivo de aposentados/as. Eles se reuniram em um divertido passeio de catamarã na foz do Rio São Francisco, partindo da histórica cidade de Penedo.

“Vivenciamos um dia de muita alegria, nos desligamos das dificuldades e dos problemas, e pudemos confraternizar entre nós. Nossa prioridade, sem dúvida, é a luta por direitos, mas é fundamental que possamos cuidar da saúde mental mesclando isso com momentos de descontração, nos fortalecendo como um grupo sólido, resistente, mas que também pode sorrir e dividir as coisas boas da vida”, disse Margarida Rocha, secretária de aposentadas/os do Sinteal.

O passeio, além de descontrair, trouxe também um resgate de identidade cultural. Conhecer a foz do rio São Francisco, um dos patrimônios brasileiros, sem dúvida enriqueceu a todos e todas. Participaram do passeio representantes dos coletivos de aposentados/as de vários núcleos regionais do Sinteal, com exceção dos núcleos que decidiram realizar festas comemorativas do dia do aposentado Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios e União dos Palmares.

Lutas do Sinteal no último ano

Ao longo do último ano, a pauta das aposentadas e aposentados do Sinteal continuou forte. Uma das grandes conquistas foi o pagamento dos precatórios do FUNDEF da rede estadual, que contemplou uma parcela significativa dos aposentados e aposentadas da educação.

A cobrança por equiparação salarial na rede estadual de Alagoas tem sido uma das principais reivindicações. “Desde a última atualização do Plano de Cargos e Carreiras, nossa paridade está sendo desrespeitada. Se hoje uma pessoa com 25 anos de carreira tem um salário maior que o nosso, o governo precisa refazer os cálculos e nos pagar como merecemos, de acordo com os anos trabalhados em nossa vida laboral”, explicou Margarida.

Há também as lutas judiciais, que seguem sem desfecho. Uma delas é a própria equiparação, que mesmo tentando o caminho do diálogo com o governo, o Sinteal está tentando na justiça e já obteve algumas vitórias. Outro processo é o do retroativo da isonomia, que já está em fase de execução, e muitas aposentadas terão direito, mas aguardam a decisão da justiça para receber.

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Fonte: CNTE