Sinpro fortelece luta nacional contra Reforma Administrativa

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem pressa em aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32/2020) que ameaça diretamente os serviços, os(as) servidores(as) públicos e os direitos da população. Para impedir que a reforma avance, o Sinpro se soma a organizações nacionais e disponibiliza a plataforma digital “Educação Faz Pressão” como meio de pressionar os(as) deputados(as) a votarem contra a PEC 32.

Para participar, basta acessar a plataforma Educação Faz Pressão, escolher a campanha “Não é reforma, é demolição”, indicar os parlamentares e enviar a mensagem. Acesse a campanha pelo link https://pressao.sinprodf.org.br/campanhas/nao-a-pec-32/.

“Quanto mais gente participar, quanto mais parlamentares a gente pressionar, mais força teremos para dizermos ‘não’ a essa reforma administrativa, garantindo nossos direitos. Só com unidade e ação coordenada conseguiremos barrar esse retrocesso”, afirma a diretora do Sinpro Márcia Gilda.

Segundo ela, é urgente “defender a valorização do servidor público, a estabilidade como proteção da sociedade, além de investimento em áreas estratégicas, como educação”. “Não aceitaremos reformas que que fragilizem os serviços que são direito do povo brasileiro.”

Contra-ataque
Antes mesmo de divulgar o relatório final do GT da Reforma Administrativa no Congresso Nacional, previsto para ser publicado no retorno do recesso parlamentar de agosto, o deputado Hugo Motta convocou para esta quarta-feira (3/9) comissão geral para debater a proposta de reforma.

No mesmo dia, servidores públicos de diversos órgãos realizarão ato a partir das 9h, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados contra o texto defendido por Motta.

Na agenda de combate à reforma administrativa, está previsto ato nacional para o dia 10 de setembro, em Brasília.

Impactos
Entre os principais males da Reforma Administrativa estão:

>> Fim da estabilidade do servidor, abrindo portas para perseguição política e aparelhamento.

>> Expansão de contratos temporários e terceirizações, com a precarização do serviço público.

>> Fim do vínculo da saúde, educação e previdência do Orçamento, com o corte de recursos essenciais para a maioria da população.

>> Manutenção de privilégios para o alto escalão, que não serão afetados e terão mantidos seus altos salários e férias prolongadas.

 

Edição: Vanessa Galassi