Rollemberg mantém “recalote” e isola aposentadas acampadas
Contra o “recalote” do GDF no pagamento das pecúnias de licenças-prêmio dos professores aposentados, um grupo de docentes segue acampado em vigília no Palácio do Buriti desde segunda (21). Devido ao bloqueio de circulação de pessoas no local e cerco aos manifestantes pela Polícia Militar, a mando do governo Rollemberg, outro grupo de professores permanece solidário do outro lado da cerca instalada ao redor do acampamento.
O objetivo da vigília é pressionar o governador caloteiro Rodrigo Rollemberg para que se posicione e apresente uma proposta que quite a dívida com professores que se aposentaram em 2015 e 2016. Desde julho de 2015 a categoria tenta negociar com o GDF o pagamento desses passivos de mais de 1,4 mil aposentados. No entanto, como ocorreu com outras categorias, o governo não apresentou nenhuma proposta que atendesse as demandas dos trabalhadores.
Ao contrário de cumprir os compromissos de governo e respeitar direitos dos servidores, a posição do caloteiro Rollemberg tem sido usar tática de guerra, para minar os “inimigos” e de atacar qualquer tipo de protesto contra seu governo. Na manhã dessa terça (22), além de colocar um cordão policial que impedia a entrada de outras pessoas para engrossar a mobilização, foi impedida, também, a entrada de água, alimentos e o uso dos banheiros. Quem saísse do acampamento não conseguia retornar.
A dirigente do Sinpro e da CUT Brasília, Nilza Cristina, esteve presente no local e afirmou que as medidas tomadas pelo governador evidenciam a incapacidade para negociação. “Permaneceremos aqui resistindo para exigir o pagamento em atraso dos aposentados. Essas medidas tomadas pelo governador não enfraquecerão nossa