Projeto Africanidades do CEM 10 de Ceilândia traz reflexão sobre racismo estrutural
Na semana da Consciência Negra, o CEM 10 de Ceilândia realiza a culminância do projeto Africanidades, com as turmas do primeiro ano do ensino médio. São apresentações de teatro, dança, oficinas e capoeira que trazem a reflexão do racismo estrutural e da influência da cultura africana na formação da sociedade brasileira.
“O projeto valoriza a cultura africana e a cultura afrobrasileira destacando sua importância na formação do Brasil, a partir de perspectivas como artes, música, literatura, dança, filosofia, religiosidades, história e resistência do povo negro. O Africanidades também traz reflexões sobre o racismo estrutural e suas consequências atuais. por meio de oficinas, debates e produções artísticas, e busca fortalecer a identidade negra e estimular ações contra as desigualdades sociais”, aponta a professora Juliana Freitas.
O projeto se iniciou no 3º bimestre com uma redação sobre o tema. “Trabalhamos o texto de Djamila Ribeiro ‘O Racismo internalizado em você’, para os alunos começarem a refletir e terem subsídios para o início dos trabalhos de pesquisa e elaboração do roteiro do projeto”, conta Juliana.
A semana de culminância dos trabalhos começou no dia 17, com palestra do professor Lucas Barbosa, do IFB, com o tema “Se não é a cor o que é? Por que nem todo mundo tem as mesmas chances?”, e a oficina de capoeira Ginga Ativa, com o Mestre Mancha.
Os dias 18 e 19 estão reservados para as apresentações das 16 turmas do primeiro ano.
