Professora agredida a chutes em agência bancária no Riacho Fundo I

Dois vigilantes e um gerente de uma agência de um banco, situada em Riacho Fundo I, agrediram Noemia Maria da Silva, professora da Secretaria de Educação, com descaso, desaforos e chutes. A professora denunciou a agressão na 29ª Delegacia de Polícia, registrou um Boletim de Ocorrência e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). “Minha panturrilha está roxa até hoje”, afirma.
Noemia queria esclarecer uma dúvida sobre uma mensagem que surgira na tela de um dos caixas eletrônicos em que ela tentava efetuar pagamento de boleto poucos minutos após ultrapassadas às 16 horas, horário de fechamento do banco. Os vigilantes e um dos gerentes se recusaram a explicar o ocorrido no terminal e a agrediram quando ela tentou adentrar a agência para pedir ajuda.
“O vigilante me orientou a usar o ramal interno. Por duas vezes usei o telefone que chamou por mais de 15 minutos e ninguém atendeu. Ao vê-lo abrir uma porta lateral para uma cliente, achei que poderia ir lá para tentar ser atendida também e pedir explicações sobre a primeira mensagem que surgira no terminal de que a transação não havia sido concluída, e sobre a segunda, uma contrainformação que aparecera dizendo que o boleto havia sido pago. Isso me deixou em dúvida sobre o que ocorrera na conta”.
Ela diz que nesse momento, quando tentou entrar para pedir esclarecimento, fora impedida por dois vigilantes e agredida a chutes por eles. Um gerente que, ao ver o tumulto, se dirigiu ao local, em vez de buscar acalmar a situação, também a tratou mal, dizendo que não iria atendê-la. “Quando perguntei se ele poderia me atender, ele se recusou. Saí da agência com minha perna machucada, sem saber se havia perdido dinheiro ou não. Sou cliente desse banco desde que ingressei na Secretaria de Educação e nunca fui tão mal atendida antes”.
A professora registrou o ocorrido no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e na Ouvidoria do banco, que prometeu dar encaminhamento à denúncia. Ela conta ainda que, “no momento dessa violência, havia pelo menos 50 pessoas tentando usar os caixas eletrônicos, os quais estavam, quase todos , com problemas”, afirmou.