EC SMU: festa da família resgata brincadeiras sem o uso de telas

Famílias interagindo em seus momentos de lazer. Pais empinando pipa com as crianças. Mães jogando partida de vôlei com as filhas. Sem celular, sem tablet. A Escola Classe do Setor Militar Urbano (EC SMU) trabalhou transversalmente o tema saúde e tecnologia no bimestre, e a culminância desse trabalho foi uma festa sem interações com celulares.

A Festa da Família, realizada na véspera do dia das mães, começou com um bate papo com pais e mães sobre o uso excessivo de telas e jogos on-line. A festa, a seguir, teve piquenique com muitas toalhas estendidas sobre a grama da escola, e brincadeiras que buscavam a interação entre adultos e crianças, sem nenhuma tela de celular ou tablet.

 

Festa da Família SMU | Foto: Deva Garcia

 

O resultado foi uma revoada de pipas, campos com partidas animadas de vôlei e futebol entre pais, mães, filhos e filhas e a toalha do piquenique como ponto de apoio para as famílias.

“Antes do evento, demonstramos aos pais, mães e responsáveis o impacto negativo do excesso de telas para as crianças. A seguir, buscamos resgatar as atividades em família ao ar livre. Pedimos que as famílias trouxessem pipas feitas em casa, para já se envolverem no tema, e premiamos a pipa mais criativa com um almoço na churrascaria para toda a família”, conta a diretora da Escola Classe SMU, Heloísa Helena Ferreira de Almeida.

“As mães e, principalmente, os pais, viveram com prazer aquele momento. Eu vi alguns pais emocionados por brincarem de pipa com seus filhos”, conta a diretora do Sinpro, Regina Célia, presente ao evento. “A EC SMU demonstra para a sociedade como trazer, de forma leve, porém consciente, para o cotidiano das famílias, a aplicação da lei federal que proíbe o uso de celulares em sala de aula. Num momento em que o uso excessivo de celulares isola cada vez mais as pessoas, a interação física e social das pessoas é muito importante. O que vimos, para além de uma Festa da Família, foi o resultado e a consequência concreta de um trabalho contínuo de anos desenvolvido pela escola, com paciência, perseverança, atenção e cuidado que levam à busca pela retomada do contato social entre as pessoas”, observa a diretora do Sinpro.

 

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