Por compromissos não cumpridos por Rollemberg, greves se alastram no DF

Após não cumprir a tabela salarial vigente de 32 categorias do serviço público do Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg observa que o movimento unificado de todas as categorias cresce e ganha corpo a cada dia.
No Sindireta (Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e do Tribunal de Contas do DF), a paralisação começou no dia 8. “Estamos vivendo um governo nunca antes visto, que veio com mão de ferro contra os servidores, por isso nós também devemos agir como nunca agimos antes. Fazer greve!”, afirma em comunicado o presidente do Sindicato, Ibrahim Yusef.
O SAE (Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas do DF) fará assembleia geral extraordinária na segunda-feira (19), às 9h, na Praça do Buriti, com indicativo de greve.
“O indicativo é de greve, pois a proposta que o Governo do DF nos apresentou não nos contempla, ela é muito ruim, pois nós precisamos ter a garantia dos nossos direitos”, afirma Denivaldo Alves, secretário geral do SAE.
No Sindser (Sindicato dos Servidores e Empregados da Administração Direta, Fundacional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do DF), a situação não é diferente. Na Terracap, haverá assembleia geral com indicativo de greve para o dia 26 de outubro. Já os funcionários da SLU, realizam assembleia geral com indicativo de greve para o dia 20 de outubro. Trabalhadores do DFTrans, Novacap e DER estão na mesma situação.
O Sindate (Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF) decretou greve no dia 7 de outubro. Eles exigem a aplicabilidade das leis que já foram aprovadas como 5.008 referente à Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa (Gata) e 5.174 referente à redução da carga horária (20 horas). Esses são os motivos pelos quais os auxiliares e técnicos em enfermagem entraram em greve.
No Sindser (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília), a greve começou dia 8. Em nota encaminhada aos deputados da CLDF, a presidenta do Sindicato, Marli Rodrigues, afirmou que “nós não cederemos a esse tipo de pressão e nem ao corte de ponto. Estamos dispostos a tudo para garantir o cumprimento das leis dos nossos reajustes”.