Plenária nesta terça (21) prepara Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa

Para acertar os últimos detalhes da Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) realizará plenária nesta terça (21/10), às 18h. Para acompanhar a reunião, clique AQUI.

A Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa será realizada dia 29 de outubro, com concentração às 9h, na Praça do Museu Nacional.

“A reforma administrativa foi apresentada oficialmente no dia 2 de outubro pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), coordenador do Grupo de Trabalho que debateu em apenas 45 dias, sem nenhum diálogo com os servidores, mudanças estruturais no Estado brasileiro. Ao mesmo tempo, o Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), já deixou claro que a Reforma Administrativa é prioridade na sua presidência”, declara o Fonasefe.

O Fórum ainda afirma que “a proposta ainda não atingiu as 171 assinaturas necessárias para ser protocolada na Câmara dos Deputados. Mas, de acordo com o deputado Pedro Paulo, que deve ser indicado por Motta como relator da reforma, a matéria deve ser pautada nas próximas semanas”.

Reforma liberal

Em discussão na Câmara dos Deputados, a reforma administrativa é apresentada como “modernização do Estado”. Entretanto, o projeto tem viés liberal, fiscalista e punitivista, e visa moldar o Estado à lógica do mercado financeiro, ignorando sua principal função: garantir direitos e políticas públicas de qualidade ao povo brasileiro.

Em vez de fortalecer os serviços públicos com a ampliação dos investimentos e a contratação de servidores por meio de concurso e do Regime Jurídico Único, a reforma propõe cortes e flexibilizações que enfraquecem a máquina pública e impõem retrocessos significativos ao povo brasileiro para atender aos interesses de setores financeiros e empresariais.

“Mais uma vez, estaremos nas ruas em defesa dos direitos da categoria e de toda a população que depende dos serviços públicos. A reforma administrativa ameaça a educação, a saúde e todas as áreas essenciais. Nossa presença na Marcha é um ato de resistência e de compromisso com a educação pública, com um país mais justo e com políticas públicas de qualidade”, disse a diretora do Sinpro, Márcia Gilda.

 

Com informações da Fonasefe