Plataforma Educação Faz Pressão amplia mobilização contra reforma administrativa

A plataforma digital Educação Faz Pressão, do Sinpro, abriu mais um espaço de atuação para a categoria do magistério público e a população em geral se manifestarem contra a reforma administrativa. Pela plataforma, deputados e deputadas de todo o Brasil poderão ser pressionados para se posicionarem contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2025.

Para usar a plataforma Educação Faz Pressão é simples. Basta clicar na campanha “Diga não à reforma administrativa” e, em seguida, escolher por qual rede social deseja entrar em contato com o parlamentar: WhatsApp, Instagram ou e-mail.

Clique aqui para pressionar.

Nos bastidores, a informação é de que a pressão popular, realizada pelo movimento sindical, vem fazendo com que parlamentares retirem o apoio à proposta defendida por Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados.

“Esse recuo é fruto direto da atuação dos movimentos sindicais e populares, que têm mostrado a força da mobilização em defesa do serviço público. Mas é fundamental ampliar ainda mais essa luta para que o projeto seja definitivamente enterrado”, destacou a diretora do Sinpro, Márcia Gilda.

A reforma administrativa

A nova proposta de reforma administrativa é organizada em três eixos: uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 38/2025), um Projeto de Lei Complementar (PLP) e um Projeto de Lei (PL), e segue a linha da antiga PEC 32/2020.

A medida traz graves prejuízos para os servidores e serviços públicos, inclusive para a educação, afetando tanto a qualidade do ensino quanto às condições de trabalho dos profissionais da rede pública.

Entre os principais prejuízos à educação, estão a limitação de concursos públicos, o aumento da terceirização e precarização do ensino, a desvalorização das carreiras e destruição de direitos, a demissão de servidores estáveis, além de risco de colapso nos Regimes de Previdência Própria (RPPS).

Esses e outros pontos são detalhados em duas matérias do Sinpro:

>> 5 motivos para ser contra a reforma administrativa 

>> Mais motivos para ser contra a reforma administrativa