NOTA PÚBLICA: Educadores repudiam ataques de Adail Júnior à presidente do Sindiute

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Os/as educadores/as brasileiros tomaram conhecimento de mais um ataque a um sindicato de representação dos/as trabalhadores/as em educação e, por meio deste, manifesta seu mais veemente repúdio às atitudes do vereador Adail Júnior (PDT), vice-presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, capital do Estado do Ceará. Em sessão pública realizada na última terça-feira (07/10), proferiu ataques injustificáveis contra o Sindicato União dos Trabalhadores em Educação do Município de Fortaleza (Sindiute) e sua presidenta, a professora Ana Cristina Guilherme.

A conduta do referido parlamentar, ao desferir palavras ofensivas e desrespeitosas contra uma mulher que representa a luta coletiva de trabalhadores/as da educação, não apenas fere os princípios da ética e da civilidade, como também atenta contra os valores democráticos que sustentam o diálogo institucional e o respeito à atuação sindical. A educadora Ana Cristina, senhor vereador, tem legitimidade de ocupar o lugar que ocupa na luta dos/as educadores/as da rede municipal de ensino de Fortaleza. A sua profissão está clara, resta saber qual seria a profissão de quem vê a função pública como se emprego fosse e que faz da política institucional a sua profissão há 16 anos!

A professora Ana Cristina é reconhecida por sua trajetória de defesa da educação pública, dos direitos dos/as profissionais da área e por sua atuação firme e legítima à frente do Sindiute. Atacá-la publicamente, em razão de sua função representativa, configura não apenas uma tentativa de silenciamento e constrangimento, mas também uma violência política de gênero, que precisa ser denunciada e combatida com firmeza.

Os/as educadores/as da cidade de Fortaleza reafirmam seu compromisso com a valorização da educação, com o respeito às mulheres em espaços de liderança e com a garantia da livre atuação sindical, pilares fundamentais de uma sociedade justa e democrática. Respeito não se negocia.

Violência política não se tolera.

Fonte: CNTE