Moraes faz discurso duro contra extremismo e desinformação e promete punição

notice

Portal CUT – Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, criticou nesta segunda-feira (12), durante a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Lula (PT), e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSD), “grupos extremistas autoritários, criminosos que não conhecem Judiciário brasileiro”.

Moraes se referiu aos golpistas que ocupam estradas com atos violentos e aos que estão em frente aos quartéis desde o dia 30 de outubro porque não reconhecem a vitóreia de Lula. “Grupos organizados e já identificados serão devidamente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições”.

A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques criminosos ao Estado democrático de Direito”, disse o presidente do TSE. “O Poder Judiciário brasileiro tem coragem, tem força, tem altivez. Manteve sua independência e imparcialidade, realizando eleições simples, transparentes e seguras”, completou. 

“Essa diplomação consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e da legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo por meio do voto direto e secreto”, disse Moraes.

Fica oficializada hoje a vitória plena e incontestável da democracia, contra a desinformação e o discurso de ódio.

– Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes fez questão de dizer que Lula foi eleito por mais de 60 milhões de votos e que será, a partir de 1º de janeiro de 2023 “o presidente de 215 milhões, 461 mil e 715 brasileiras e brasileiros, todos com fé e esperança, para que em um futuro breve possamos extirpar a fome e o desemprego que assolam milhões de brasileiros, substituindo-os por saúde de qualidade, educação de excelência e habitação digna”.

Moraes disse ainda que a diplomação tem um duplo significado, pois, além de reconhecer a regularidade e a legitimidade da vitória da chapa Lula/Alckmin, “atesta a vitória plena e incontestável da Democracia e do Estado de Direito contra os ataques antidemocráticos, contra a desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos grupos organizados que, já identificados, garanto serão integralmente responsabilizados. Para que isso não retorne nas próximas eleições”.

Fonte: CUT