Sinpro se soma à Marcha da Classe Trabalhadora, contra o confisco das aposentadorias
Na terça-feira (29/4), o Sinpro integrará a Marcha da Classe Trabalhadora, que reunirá pessoas de todo o Brasil, em Brasília. Além da defesa da valorização profissional e de uma educação pública de qualidade, o sindicato leva às ruas a luta contra o confisco das aposentadorias. A concentração para a marca será às 8h, no estacionamento do Teatro Nacional.
Organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, a mobilização reúne trabalhadores dos setores público e privado, da cidade e do campo. Além do Sinpro, também estarão presentes na Marcha da Classe Trabalhadora professores(as) e orientadores(as) educacionais de todo o país, convocados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).
A coordenadora da Secretaria para Assuntos de Aposentados do Sinpro, Elineide Rodrigues, explica que a luta pelo fim do confisco das aposentadorias é urgente, e por isso é levada pelo Sinpro, CNTE e outras organizações para a Marcha da Classe Trabalhadora.
“A reforma da Previdência de 2019, de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, foi ruim para a classe trabalhadora e, no Distrito Federal, o governador Ibaneis conseguiu piorá-la para os aposentados e pensionistas. Desde então esse segmento da nossa categoria tem tido uma considerável diminuição no valor do benefício no contracheque e a vida ficando cada vez mais difícil com salários que já são baixos diminuindo ainda mais”, afirma.
Segundo ela, professores(as) e orientadores(as) educacionais vão “reunir toda a força e a garra para conquistar o fim desse confisco”.
Muitas lutas
A Marcha da Classe trabalhadora leva às ruas pauta de reivindicação com mais de 30 itens. Para o serviço público, além do fim do confisco das aposentadorias, o movimento exige a valorização do serviço público, a manutenção do (Regime Jurídico Único RJU) e a regulamentação da negociação coletiva (Convenção 151), além de pautas ligadas à educação e saúde. A ideia é construir a unidade da classe trabalhadora contra as políticas de desvalorização do funcionalismo.
Segundo o presidente da CUT Brasil, Sérgio Nobre, a Marcha da Classe Trabalhadora ainda traz como destaque três lutas: o fim da escala 6 x 1 e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial; a isenção do imposto de renda para quem tem renda até R$ 5 mil e a tributação dos super-ricos.
Programação
A concentração para a Marcha da Classe Trabalhadora no dia 29 de abril será às 8h, no estacionamento do Teatro Nacional, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Às 9h será realizada a Plenária da Classe Trabalhadora para atualizar a pauta de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras. Às 10h30, está prevista a saída da marcha pela Esplanada dos Ministérios, até o Congresso Nacional.
“Nós vamos atualizar este ano, colocando a nova realidade, a nova leitura de conjuntura, mas também pressionando para o que não avançou do ano passado para este ano, para que possamos fortalecer a nossa luta”, afirma o presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.
A CUT e demais centrais sindicais trabalham para entregar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora aos representantes do Legislativo e ao presidente Lula.
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