Grito dos Excluídos no dia 7 unifica movimentos Fora Temer

No próximo dia 7 de setembro, quarta-feira, data da comemoração da proclamação da independência do Brasil,  será realizado o primeiro grande ato nacional contra o governo golpista de  Michel Temer.  A CUT Brasilia, a Frente Brasil Popular (FBP), a Frente Povo Sem Medo e centenas de movimentos sindicais e sociais participarão do tradicional Grito dos Excluídos em todo o país. A concentração para o ato em Brasília acontecerá em frente à Catedral de Brasília a partir das 8h30 de quarta-feira.
Para o secretário-geral da CUT Brasília e integrante da Frente Brasil Popular, Rodrigo Rodrigues, é fundamental a participação de todos os sindicatos de trabalhadores e a população em geral neste ato. “Nós da CUT apoiamos esta grande mobilização. Com a consolidação do golpe parlamentar, faz-se ainda mais necessário mobilizar a luta contra este governo golpista. O governo ilegítimo veio para retirar direitos da classe trabalhadora. Lutaremos até o fim, sem trégua, contra todo tipo de retrocesso”, afirma.
Para a coordenação da Frente Brasil Popular, “Michel Temer subiu ao poder de forma ilegítima e governa apenas para os ricos e poderosos”. Por isso, “quer acabar com os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores do campo e da cidade, das florestas e das águas; das mulheres, das negras e dos negros, dos indígenas, das/os LGBTs, da juventude e das moradoras e dos moradores das periferias”.
Na convocatório para o ato, a CUT e as frentes avaliam que o povo brasileiro sofre cada vez mais com a crise.  “E se 14183750Temer continuar realizando suas medidas, isso só tende a piorar. Não podemos esperar nada de bom de um governo que não foi escolhido pelo povo. Por isso, os movimentos sociais do campo e da cidade realizam mais um Grito dos/as Excluídos/as. Chamamos aquelas e aqueles que não aceitam os ataques deste governo para participarem.”
Vida em primeiro lugar
Em sua 22° edição, o Grito dos Excluídos deste ano traz como tema “Vida em primeiro lugar – Este Sistema é Insuportável: exclui, degrada, mata!”.
A manifestação reúne, anualmente, diferentes movimentos para discutir, questionar e denunciar as várias formas de desigualdades do país, apontando qual o real papel do Estado diante das exclusões. O Grito dos Excluídos nasceu da necessidade de dar voz ao povo, às minorias e à população historicamente excluída pelo Estado, que somente obedece aos interesses dos ricos, das empresas, dos bancos.
Desde 1995, o Grito é um espaço para que Pastorais e movimentos sociais se manifestem, discutam suas pautas e cobrem direitos já assegurados na  Constituição Federal, como saúde, moradia, transporte, trabalho, informação e vida digna e a luta contra a desigualdades social.