Funcionalismo do Entorno do DF e Goiás engrossam luta contra reforma da Previdência

O Dia Nacional de Paralisação e Lutas atraiu milhares de trabalhadores para Brasília nesta quarta (15), vindos em caravanas para protestarem contra as TEMErosas Reformas da Previdência e trabalhista. Diversos sindicatos municipais, como Sindsepem/VAL, Sindispmal, Sinpro Novo Gama, Sintego e muitos outros, atenderam ao chamado da CUT Brasília e se juntaram a grande massa em repúdio às medidas impostas pelo governo golpista.
A presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de Valparaíso de Goiás, Olízia Alves, esteve presente com os companheiros de sua base sindical para, juntos, mostrarem ao governo usurpador que a classe trabalhadora está unida e a postos para combater os retrocessos. “Sairemos daqui com apenas uma certeza, a luta não pode e não vai parar. Não permitiremos que retirem direitos, frutos de anos de luta sindical. É essencial que o enfrentamento seja intensificado para barrar os ataques dos golpistas”, disse a dirigente.
Eliene Martins Braga, presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos de Águas Lindas de Goiás, defendeu que é fundamental a participação do funcionalismo do Entorno para demonstrar a unidade dessa categoria. “É de suma importância a adesão à paralisação por parte dos trabalhadores, principalmente dos servidores municipais, que muitas vezes ficam esquecidos. Por isso estaremos firmes contra essas medidas que afetarão toda a classe trabalhadora”, garantiu.
O presidente da CUT Brasília, Rodrigo Brito parabenizou os servidores públicos municipais pela ampla participação. “É fundamental que todo o movimento sindical, em todas as suas instâncias, intensifiquem a mobilização de suas bases para enfrentar os retrocessos. A classe trabalhadora está na mira dos golpistas e isso não podemos admitir. Por isso, a necessidade do enfrentamento por parte dos trabalhadores do campo e da cidade, das empresas públicas e privadas tanto no Distrito Federal quanto no Entorno e nos demais estados, em contraposição à retirada de direitos” finalizou.