Eleições diretas nas escolas públicas são homologadas

A Gestão Democrática cumpriu uma de suas principais tarefas no final de 2019. Os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais do Distrito Federal, juntamente com os(as) estudantes e pais participaram, no dia 27 de novembro, de uma aula de cidadania: a escolha dos gestores das escolas públicas.

A participação pode ser avaliada de várias formas. A maioria das escolas apresentaram apenas uma única candidatura de chapa, em sua maioria dos atuais gestores, ainda assim a participação e mobilização foram grandes com a participação de 1.560 mil candidatos entre diretores e vice-diretores. Sem dúvida, mais um grande passo para continuar a discussão da qualidade de ensino com a sociedade. Apenas em 36 escolas não tivemos chapa eleita e em até 180 dias serão realizadas novas eleições.

Unanimidade e divergências de opiniões marcaram a decisão em algumas escolas.  Algumas com candidatos em duas ou mais chapas disputaram com seus projetos o voto dos colegas e da comunidade escolar. A necessidade de apresentação do plano de trabalho para atender as necessidades da comunidade escolar fez com que os candidatos se esforçassem no convencimento junto aos colegas de trabalho e junto aos pais e estudantes. O resultado final, proclamado pela Comissão Eleitoral Central (CEC), na última quarta-feira (18).

A eleição direta não garante sozinha que a gestão seja democrática, mas estabelece parâmetros e instrumentos de participação que fortalecem a democracia nas escolas públicas. Os(as) gestores(as) eleitos(as) serão nomeados em 02 de janeiro de 2020, e a eleição estabeleceu quem são as(os) diretoras(es) com mandato até 31 de dezembro 2021. Até o fim do primeiro semestre de 2020 serão realizadas as eleições para composição do conselho escolar.

Importante ressaltar que a Lei nº 4.751/2012 propõe outros instrumentos de participação e controle social, exemplo do Conselho de Classe, do Conselho de Educação do DF, do Fórum Distrital de Educação, da Conferência Distrital de Educação, da Assembleia Geral Escolar e do grêmio estudantil.

Os(as) professores(as) e orientadores(as) têm ainda a tarefa importante que é participar das discussões para modificação da Lei de Gestão Democrática, prevista para os próximos dois anos. Toda a comunidade escolar espera do GDF os investimentos para uma Educação Pública de Qualidade, sem os quais os mecanismos de democratização da educação serão ineficazes. Por isso um passo essencial é investir.

Confira o quadro de participação por regional e abaixo clique para saber os resultados por escola:

Brazlândia

Ceilândia

Gama

Guará

Núcleo Bandeirante

Paranoá

Planaltina

Plano Piloto

Recanto das Emas

Samambaia

Santa Maria

São Sebastião

Sobradinho

Taguatinga