Educadores se solidarizam com o movimento grevista deflagrado e em Rondônia

A greve dos/as profissionais da educação da rede estadual de ensino de Rondônia teve início na última quarta-feira (06/08) com forte adesão do conjunto da categoria. As reivindicações são justas e legítimas porque perpassam questões que vão desde a necessidade urgente de o Estado fazer concursos públicos para a sua rede educacional, que sofre com um enorme déficit de professores/as e funcionários da educação, até questões básicas para a sobrevivência desses profissionais, que contam com um auxílio alimentação de apenas 253 reais, valor irrisório que é o mesmo desde o ano de 2016.
A Mesa de Negociação não deu conta de resolver tais pendências e atender a pauta de reivindicações apresentada pelo SINTERO, sindicato da categoria. A Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) optou, então, por um caminho que não ajuda a resolver a contenda com os/as trabalhadores/as em educação do Estado ao escalonar as falsas notícias na imprensa local, tentando jogar a população contra os/as educadores.
A reeleição do atual Governador Marcos Rocha nas eleições de 2022, ao derrotar o maior representante do negacionismo político e da extrema direita no Estado, contou com a forte mobilização, atuação e voto dos/as profissionais da educação básica pública de Rondônia. A categoria esperava um reconhecimento que, infelizmente, não veio. A educação merece respeito e a luta dos/as profissionais da rede estadual pública de ensino é justa e legítima. Lutam por dignidade mínima e na defesa de uma educação pública de qualidade para toda a sociedade.
Nesse sentido, e não podia ser diferente, os/as educadores de todo o Brasil se colocam solidários/as à greve dos/as companheiros do SINTERO e de toda a categoria profissional da educação do Estado de Rondônia! Que a gestão estadual do governo assuma a dianteira nos esforços para dar conta das reivindicações da categoria e, somente, assim, pôr fim ao movimento de greve da educação, retomando a oferta do serviço púbico educacional da rede de ensino estadual.
Brasília, 11 de agosto de 2025.
Direção Executiva da CNTE