Educadores se solidarizam com ativistas detidos por Israel na Flotilha da Liberdade

O dia de ontem foi marcado pela interceptação, em águas internacionais, da embarcação de bandeira inglesa pertencente à Coalizão da Flotilha da Liberdade que, pretendendo romper o bloqueio criminoso imposto ao território e ao povo massacrado da Faixa de Gaza, na Palestina, pretendia abrir um canal pelo mar para escoamento de ajuda humanitária. A ação contou com a adesão e participação de 12 ativistas internacionais, de várias nacionalidades, dentre os quais estavam a sueca Greta Thunberg, indicada duas vezes ao Prêmio Nobre da Paz, e o brasileiro Thiago Ávila, coordenador brasileiro da Freedon Flotilla Coalition.
O mais estarrecedor em toda essa história é que a ação do Ministério da Defesa de Israel, embora coerente com todo o absurdo que acompanhamos desde outubro de 2023, quando nenhuma lei internacional conseguiu deter o massacre promovido contra o povo palestino pelo Estado de Israel, é que a ação das forças de segurança daquele país se deu em águas internacionais. Em mais uma burla ao ordenamento jurídico internacional, o princípio de liberdade de navegação nessa parte dos oceanos foi também desrespeitado, como tem sido tudo nesse que é o maior absurdo já visto em nossos tempos. Trata-se mesmo de um genocídio, como disse com coragem ímpar o Presidente Lula agora, recentemente, e sua visita à França.
O bloqueio imposto pelo Estado sionista de Israel contra o povo palestino da Faixa de Gaza atinge de forma indiscriminada toda a população palestina que vive naquela faixa de terra habitada a séculos. A ação corajosa desses/as 12 ativistas internacionais deve receber de todos/as aqueles/as que lutam pela paz no mundo a mais irrestrita solidariedade e aplausos.
Os/as educadores/as brasileiros se somam nessa jornada global de luta pela libertação desses bravos heróis que, ousando desafiar a máquina de guerra e de morte de Israel, clamam pela liberdade dos/as ativistas ao tempo em que a eles/as se somam em apoio fraterno daqueles que travam o bom combate.
Brasília, 09 de junho de 2025
Direção Executiva da CNTE