Educadores apoiam vereadora Luciana Tavares, alvo de violência política de gênero

Os/as trabalhadores/as da educação básica do setor público brasileiro, representados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE/Brasil), manifestam sua mais irrestrita solidariedade à vereadora do município de Lauro de Freitas, da região metropolitana de Salvador/BA, Luciana Tavares (PCdoB). Agredida dentro da Câmara de Vereadores pelo vereador conhecido como Tenóbio (PL), contumaz em fazer da política uma grande comédia, o que se viu naquela Casa Legislativa Municipal foi mais um ato atroz de violência política de gênero contra uma mulher e vereadora que pretendia apenas fazer um bom debate político.
O envio à Câmara Municipal de Lauro de Freitas de um projeto da Prefeita Débora Regis (União Brasil), que pretende pôr fim à gestão democrática das escolas do município, terminou por ser o estopim da violência contra a Vereadora Luciana. A tentar apontar os problemas e limitações técnica e políticas do projeto da Prefeitura, o vereador Tenóbio, que se autodenomina comediante, chega à Comissão de Educação daquela Casa com a clara intenção de ofender e agredir a vereadora Luciana.
Longe de propor qualquer debate de cunho mais técnico sobre o projeto, a agressão foi o que restou ao que não tem proposta e trata a sua missão de vereador como uma grande comédia. Com o seu dedo em riste contra o rosto da vereadora Luciana Tavares, e com o seu telefone celular à postos, se propôs a provocar e agredir. A vereadora Luciana, como sempre conectada com os anseios da categoria profissional da educação municipal, apontou inclusive para as condicionalidades do Novo FUNDEB e para os riscos que o município corria em perder as receitas da educação e, por isso, foi atacada de forma vil.
De forma correta, a vereadora Luciana Tavares se dirigiu à Delegacia da Mulher do município e fez a sua queixa. De todo o Brasil, os/as educadores/as se somam à revolta da vereadora e, em solidariedade, se unem à sua luta pelo fim da violência política de gênero.
Brasília, 11 de junho de 2025
Direção Executiva da CNTE