Do rio ao mar, Palestina viverá — pela libertação dos ativistas detidos e pelo fim da barbárie em Gaza

O Comando de Greve da Educação, que representa professores e professoras, orientadores e orientadoras educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal, declara total apoio aos(às) ativistas pelos direitos humanos e integrantes da Flotilha da Liberdade, embarcação humanitária que levava alimento e solidariedade ao povo palestino, atacada pelo Estado de Israel.

Repudiamos o ataque do governo de Israel à embarcação e exigimos a imediata e incondicional libertação dos membros da Flotilha da Liberdade, sequestrados no domingo (8/6), em águas internacionais, pelo Estado de Israel, incluindo aí o brasiliense Thiago Ávila; a ativista ambiental sueca, Greta Thunberg; e demais ativistas integrantes da embarcação — garantindo a todos e todas segurança e repatriação, sem qualquer tipo de represália ou agressão.

Reforçamos nosso compromisso com a justiça e os direitos humanos, denunciamos o genocídio do povo palestino pelo Estado de Israel sob a salvaguarda do governo estadunidense e exigimos o fim do massacre em Gaza. Defendemos o rompimento das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com Israel e o reconhecimento formal do Estado da Palestina.

Entendemos que, diante da reincidência do governo de Israel em violar o direito internacional, cometer crimes contra a humanidade e perpetuar o massacre em Gaza, é urgente que o governo brasileiro rompa imediatamente com todo e qualquer tipo de relação com o Estado de Israel. A manutenção de tais relações equivale a uma cumplicidade inaceitável com as atrocidades cometidas.

Conclamamos o governo federal a denunciar formalmente o genocídio em Gaza em todas as instâncias internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Corte Internacional de Justiça (CIJ), buscando a responsabilização dos(as) perpetradores(as) e o fim imediato da ofensiva militar israelense contra a população palestina.

Instamos o governo brasileiro a intensificar seus esforços para garantir a entrada irrestrita de ajuda humanitária em Gaza por meio de todos os canais diplomáticos e logísticos existentes, e a condenar qualquer impedimento israelense à distribuição dessa ajuda.