Continua greve na UnB, estudantes aderem

O movimento estudantil da UnB decidiu entrar em greve para auxiliar a luta pela manutenção da URP no salário de professores e funcionários. A paralisação foi aprovada em assembleia nesta terça-feira, 1º de dezembro, com participação de cerca de 200 alunos. Com o resultado, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) var intensificar as manifestações em prol da causa. “Nós pretendemos reforçar as mobilizações para conscientizar a comunidade sobre o que significa a perda da URP”, explica Raul Cardoso, um dos coordenadores do DCE.

Na manhã desta terça-feira, professores e técnicos-administrativos também decidiram manter a greve até que o pagamento da URP esteja garantido para as duas categorias. Na assembleia dos professores, a decisão foi tomada praticamente por unanimidade. Dos mais de 250 presentes, apenas um se manifestou contra a paralisação e quatro se abstiveram.

Durante a reunião dos docentes, um grupo de alunos de Artes Cênicas organizou performances em apoio à causa da categoria. A cada vez que um participante da assembleia mencionava assunto relacionado a dinheiro – seja URP ou corrupção no GDF – atores mascarados faziam uma pequena apresentação.

Na Praça Chico Mendes, os servidores técnicos-administrativos discutiram as próximas ações da greve, que começou há uma semana. Entre as propostas apresentadas durante a assembleia estão: o fechamento da Secretaria de Administração Acadêmica (SAA) e pedido de prisão do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Os funcionários também debateram a possibilidade de não entrar em recesso no final do ano e intervir no funcionamento da Faculdade de Educação, unidade responsável por emitir as notas dos cursos de licenciatura. Outra sugestão foi chamar os terceirizados para a greve, ou forçá-los a parar o expediente às 12h. Na próxima sexta, 4 de dezembro, os três segmentos da universidade se reunirão na entrada do ICC Norte para avaliar as ações da paralisação.

Fonte: UnB Agência