Com panfletagem, professores e orientadores mostram à população que Ibaneis é culpado pela greve

Milhares de pessoas que passaram pela Rodoviária do Plano Piloto na tarde desta terça-feira (3/6) tiveram certeza dos verdadeiros motivos da greve da educação pública do Distrito Federal.

                                                         Os motivos da greve foram debatidos com populares

 

Com panfletos nas mãos, professores(as) e orientadores(as) educacionais dialogaram com os(as) populares, explicando que o movimento paredista tem como culpado o governador Ibaneis Rocha, sua vice, Celina Leão, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. O motivo: a falta de investimento na educação e de valorização da categoria magistério público.

Em destaque, o material distribuído à população (veja no fim da matéria) afirma: professor não é réu. O texto explica que o governador Ibaneis Rocha criminalizou e judicializou a greve da educação, que tem como principais pautas a valorização dos profissionais e a qualidade do ensino público.

 

 

                                                         Márcia Gilda falou sobre os motivos da greve da Educação

 

O texto ainda mostra para a população que a categoria reconhece o impacto da greve na vida dos estudantes e suas famílias, mas mostra que este foi o último recurso utilizado para que a voz da educação possa ser ouvida.

Durante a ação, os manifestantes estenderam uma faixa na plataforma superior da Rodoviária, com a frase Educação em greve, a culpa é do Ibaneis. A mensagem foi vista por todos que passavam pelo Eixo Monumental, sentido Câmara Federal.

 

                                            Professores e orientadores conversaram com populares na Rodoviária

 

Outras ações

A panfletagem na Rodoviária do Plano Piloto deu sequência às ações do comando de greve nesta terça-feira (3/6). Pela manhã, centenas de profissionais da educação se dirigiram ao shopping ID, onde fica a sede da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), para cobrar valorização e uma educação pública de qualidade.

Os(as) manifestantes, que tinham nas mãos cartazes e um megafone, foram recebidos por spray de pimenta, empurrões e desrespeito. A pressão fez com que o secretário executivo de Educação, Isaías Aparecido, recebesse a Comissão de Negociação do Sinpro.

Ainda nesta terça-feira, às 19h, será realizado o “Ato em solidariedade à luta dos professores”, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com a participação de diversas categorias de trabalhadores de todo o DF. A atividade será no auditório do Sinpro (SIG).

A agenda da greve da educação continua. As ações serão divulgadas pelo comando em greve, eleito nessa segunda (2/6). O Sinpro orienta que os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais mantenham contato com os diretores de origem para saber as atividades nas cidades.

 

                                           Manifestantes estenderam uma faixa na plataforma superior da Rodoviária

 

Assembleia

Nesta quinta-feira (5/6), às 9h, será realizada a primeira assembleia desde a deflagração da greve. Reunidos no estacionamento da Funarte, professores(as), orientadores(as) educacionais definirão os rumos do movimento paredista.

 

Clique sobre a imagem para acessar o panfleto completo

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Edição: Vanessa Galassi