Centro de Iniciação Desportiva do CEF 04 de Ceilândia realiza mais uma cerimônia de troca de faixas do judô
O Centro de Iniciação Desportiva (CID) do Centro de Ensino Fundamental 04 de Ceilândia realizou no último dia 11 de dezembro mais uma cerimônia de troca de faixa de judô, em meio à confraternização de fim de ano com os familiares dos e das estudantes. Desta vez, 68 dos e das 95 estudantes matriculados(as) trocaram de faixa, coroando mais uma vez o trabalho de mais de 11 anos da professora Gislaine Garcia de Araújo.
“O CID existe há 11 anos no CEF 04 mas antes eu já atuava no projeto da educação integral, como oficina de judô. Apresentamos para a secretaria o projeto do CID”, conta a professora de judô. Atualmente, o CID conta com a participação de 95 matriculados, dos quais 20 são alunos especiais.
A troca de faixa do judô é realizada ao final de cada semestre. Os alunos especiais são incluídos nas aulas de judô. “Temos alunos com transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e no espectro autista (TEA). Temos também alunos cadeirantes, que às vezes pedem para participar das atividades. Estamos sempre promovendo o processo de inclusão dos alunos, que gostam bastante de participar e se sentir pertencidos”, explica a professora, que conta com o auxílio de dois educadores sociais voluntários que são faixas pretas no trabalho com os alunos especiais.
A equipe de judô do CEF 04 sempre faz bonito nas competições. Há três anos participam de forma bem expressiva, e já são campeões gerais dos Jogos escolares na faixa de 12 a 14 anos entre as escolas (públicas e particulares) de Brasília. Na faixa de 14 a 16 anos, há alunos do CEM 03 de Ceilândia que se juntam à equipe do CEF 04.
“Eu fiquei afastada durante a pandemia, e em seguida entrei de licença maternidade. Então, tem três anos que eu voltei, e desde então a gente é campeão”, conta a professora, orgulhosa.
Para o CEF 04, o limite não é o céu, mas o dinheiro. “Enquanto eu consigo levar uns cinco numa competição da Federação, que exige pagamento de inscrição, e esse valor é bem caro, numa competição de SESC que tem todas as categorias a gente leva por volta de 60 a 70 estudantes.”, aponta a professora. “Os que estão participando [das competições da Federação] já estão tendo resultados bons, estão classificados para a fase nacional.”
