Câmara Legislativa cassa o mandato de Eurides Brito
A distrital Eurides Brito (PMDB) acaba de ter o mandato cassado. Vinte e três deputados estiveram presentes, mas só 22 votaram. Eis o placar: 16 votos a favor, três contra e duas abstenções, além de uma ausência e um impedimento. A peemedebista foi acusada de formação de quadrilha, improbidade administrativa e lesão ao erário. A Polícia Federal apontou, durante a Operação Caixa de Pandora, que ela esteve envolvida em esquema de corrupção entre parlamentares, empresários e o governo do Distrito Federal.
Agnaldo de Jesus (PRB) foi o primeiro a colocar seu voto na urna. Em seguida, Alírio Neto (PPS). Depois votaram: Aylton Gomes (PR), Batista das Cooperativas (PRP), Benedito Domingos (PP), Cabo Patrício (PT), Chico Leite (PT), Cristiano Araújo (PTB), Dr. Charles (PTB), Eliana Pedrosa (DEM), Érika Kokay (PT), Geraldo Naves (sem partido), Jaqueline Roriz (PMN), Milton Barbosa (PSDB), Paulo Roriz (DEM), Paulo Tadeu (PT), Raad Massoud (DEM), Raimundo Ribeiro (PSDB), José Antônio Reguffe (PDT), Rogério Ulysses (sem partido), Roney Nemer (PMDB), Wilson Lima (PR).
Saiba mais…
Começa a sessão que votará processo de cassação Eurides Brito
Os deputados que compõem a bancada PT adiantaram seus votos antes do início da votação. Todos afirmaram que se posicionariam pela cassação da Eurides. Raad Massoud (DEM) e José Antônio Reguffe (PDT) também divulgaram serem a favor da perda do mandato da deputada.
Roberto Lucena (PMDB), o suplente de Eurides na Câmara, se absteve da votação minutos antes do início do processo. Lucena alegou ser parte interessada no processo. Além de suplente de Eurides, ele é irmão do empresário Gilberto Lucena, que é um dos alvos da Polícia Federal no escândalo que ficou conhecido como mensalão do DF.
Benício Tavares (PMDB) não participou da votação porque está de atestado médico. Benício é um dos oito deputados acusados de participar do esquema de corrupção divulgado na Caixa de Pandora.
reportagem de Lilian Tahan, do CBweb