Manifestação Mulheres Vivas reúne mais de 3 mil na Torre de TV
A mobilização nacional Mulheres Vivas aconteceu, em Brasília, no domingo, 7 de dezembro, um dia após o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. O ato se realizou na Torre de TV, onde reuniu mulheres e homens de diversos movimentos sociais, sindicais, parlamentares, integrantes do governo federal; além de cidadãs e cidadãos, de forma geral, que queriam manifestar sua preocupação e indignação.
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Mesmo sob chuva, mais de 3 mil pessoas (segundo a organização) tomaram o espaço da Torre de TV, no centro da capital federal. O Sinpro esteve presente, representado por diversas diretoras e diretores; e muitas professoras e orientadoras educacionais. “A escola é parte fundamental do enfrentamento do feminicídio e da violência de gênero. A escola não quer formar meninos que acreditem que uma menina pode morrer em suas mãos, apenas por serem meninas”, destacou a coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sinpro, Berenice Darc.
Aconteceram manifestações por todo o país, como uma resposta à triste onda de feminicídios que o Brasil assistiu de forma mais acentuada nas últimas semanas. No DF, já se acumulam 26 feminicídios somente em 2025 – as tentativas de feminicídio foram muitas e estão fora dessa conta. A vítima mais recente foi a saxofonista do exército Maria de Lourdes Freire Matos, aluna da Escola de Música de Brasília, assassinada por um soldado dentro do quartel na última sexta-feira (05).
“Nós não queríamos fazer ato para falar de mortes, para pedir o fim dos feminicídios. Queríamos estar reivindicando mais direitos, indo muito além”, considerou Berenice. “O ato foi muito emocionante porque esse tema é muito forte: Mulheres Vivas. Nós precisamos evitar que as mulheres morram em decorrência do senso de propriedade dos homens sobre elas”, completou ela.

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