Categoria decide manter greve para forçar negociação

Ao governador intransigente e truculento que disse querer ver o quanto a categoria aguenta, a categoria responde em uma só voz: a greve continua! Essa foi a decisão tomada na assembleia geral desta segunda-feira, 16 de junho.

Enquanto o governador Ibaneis se recusa a negociar e tenta intimidar o magistério público, esta greve já é histórica: o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) se propôs a cumprir um papel de mediação entre o movimento paredista e o governo do DF. A dinâmica é inédita e positiva, pois, além de colaborar para que o GDF negocie com os grevistas, também garante que a negociação seja documentada e o compromisso seja cumprido, pois tem força de decisão judicial transitada em julgado.

“O que resolverá nossa greve é proposta concreta do governo”, afirmou a diretora do Sinpro Márcia Gilda. “É reestruturação da carreira, recomposição salarial, nomeação de todos os aprovados, novo concurso público, regularização do repasse do INSS dos professores em CT”, completou.

Ao final dos encaminhamentos, a assembleia geral transformou-se em ato público, e educadores e educadoras saíram em marcha para uma manifestação pacífica na sede da Secretaria de Educação, no shopping ID. Os manifestantes pretendem pressionar a secretária e o GDF para que apresentem uma proposta em resposta às reivindicações à categoria.

Assembleia decidiu manter a greve. Foto: Luzo Comunicação.

 

Resoluções

O calendário aprovado pela assembleia inclui a doação coletiva de sangue no Hemocentro, que acontecerá ainda na tarde desta segunda-feira (16). O Congresso dos Trabalhadores em Educação (CTE) ficou adiado para o segundo semestre.

A próxima assembleia geral foi agendada para dia 24 de junho, terça-feira, com possibilidade de alteração.

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