GDF não apresenta proposta; resposta da categoria será coletiva na assembleia geral do dia 27
A Comissão de Negociação do Sinpro manteve, desde a última assembleia geral em 23 de abril, uma série de reuniões com a Secretaria de Educação do DF. Em todas essas reuniões, o governo apresentou estudos sobre o impacto orçamentário do reajuste vertical (redução dos padrões de 25 para 15) e do reajuste horizontal (dobrar, no mínimo, o percentual de titulação) na carreira do magistério. Os números estavam sobre a mesa.
Mas na reunião desta quarta-feira (21/05), marcada justamente para a apresentação formal da proposta, o governo alegou que o GDF “não teria condições financeiras” para formalizar a minuta e que a SEEDF dependia, também, de aval da Secretaria de Orçamento para isso.
O argumento central foi de que a Certidão Orçamentária do TCDF, que identifica a relação entre a receita corrente líquida e a despesa de pessoal, indica o limite prudencial ultrapassado. Contudo, ao se tratar da matemática dos gastos públicos, o GDF pode fazer escolhas: há opções, por exemplo, de redução da renúncia fiscal, do perdão de dívidas e outras decisões que não ampliem a desvalorização dos profissionais do magistério público. Não atender às pautas dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais das escolas públicas é uma opção política do governo Ibaneis-Celina.
Diante deste cenário, o Sinpro convoca todos os profissionais do magistério para:
• Assembleias regionais nesta quinta (22/05), às 9h e 14h, em todas as cidades e, no Plano Piloto, às 9h, 14h e 19h;
• Assembleia geral com paralisação e indicativo de greve no dia 27 de maio, às 9h, no estacionamento da Funarte.
Este não é apenas um debate sobre números. É uma disputa pelo futuro da educação pública do DF. A desvalorização da nossa categoria não é inevitável – é uma opção. E nossa resposta será coletiva na assembleia geral do dia 27.
Diretoria do Sinpro-DF