De Planaltina para Paris: Professor do CEF 01 expõe obras no Louvre  

O professor de Arte do CEF 01 de Planaltina Jean Fernando foi selecionado para expor obras no Salão Internacional de Arte Contemporânea do Carrousel du Louvre, em Paris, na França. A seleção foi feita pela Vivemos Arte, com assessoria de Lisandra Miguel. O evento será em outubro deste ano e deve reunir centenas de artistas de todo o mundo no museu mais visitado da Europa.

Para professor Jean, que atua em regime de contratação temporária, é um privilégio representar o Brasil na exposição. “Poder levar minha arte para um público internacional é algo maravilhoso. É a realização de um sonho. Estar nesse projeto é a confirmação de que cada obra, cada traço, cada criação, cada cor conta uma história que merece ser vista e sentida”, conta.

Com trabalhos marcados pela conexão entre a figuração e a natureza, com personagens de olhos expressivos, inseridos em cenários que celebram a fauna e flora brasileira, o professor-artista busca estabelecer um diálogo sensível entre o espectador e o universo representado.

O professor de Arte do CEF 01 de Planaltina Jean Fernando vai expor obras no Carrousel du Louvre, em Paris, na França

 

Arte e educação transformam vidas

A relação do professor Jean Fernando com a arte começou ainda na infância, mas foi aflorada em 1999, após o falecimento do seu pai, um ano antes. Naquele momento, ainda marcado pela perda, o professor começou a fazer desenhos diversos em seu caderno escolar.

Ali, na escola pública, foi descoberto por uma professora de Arte, que o motivou a aprimorar o seu talento. A partir daí, com o apoio incondicional de sua mãe, o docente deslanchou, aperfeiçoou seus conhecimentos e tem a arte como parceira de vida.

Hoje, artista e professor, Jean leva a arte para a escola e busca estimular nos estudantes o mesmo encanto que o deslumbrou e mudou sua trajetória.

“A relação que eu faço ao levar essa arte para a sala de aula é para provocar os alunos: provocar emoções e sensações que vão ficar gravadas na memória deles. Que eles possam realmente sentir e refletir sobre a realidade em que eles vivem e, assim, ter o processo de transformação, pois a arte tem esse poder, assim como a educação”, disse.

Edição: Vanessa Galassi