Sinpro-DF lança vídeo e agradece comunidade pela campanha contra a volta às aulas presenciais

O Sinpro-DF lança, nesta segunda-feira (31), novo vídeo para agradecer a todos(as) os(as) professores(as), orientadores(as) educacionais, estudantes, pais, mães e responsáveis, entre outras pessoas da comunidade escolar, que participaram das campanhas do sindicato contra a volta às aulas presenciais e conseguiram reverter o projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) de retomá-las a partir desta segunda.

Graças à grande mobilização que o Sinpro-DF realizou e que só teve sucesso por causa da participação da comunidade escolar, o GDF recuou e suspendeu o retorno das atividades presenciais nesta segunda-feira (31). Caso fossem retomadas, iriam representar o genocídio de milhares de pessoas por causa do risco de contaminação e morte entre professores(as), orientadores(as) educacionais, servidores(as) da assistência, estudantes e as respectivas famílias.

O sindicato agradece a todos(as) que se uniram para dizer não ao retorno presencial nas escolas e lembra que, desde a semana passada, o governo Ibaneis Rocha, do MDB, vem aplicando uma maquiagem nos números – não divulgando os chamados “óbitos velhos” e deixando os denominados “óbitos novos” envelhecer; deixando de divulgar os dados nos fins de semana, além das subnotificações pela falta de testagem em massa. Isso é para dar a impressão de que a pandemia está diminuindo na cidade para vários objetivos pessoais e politiqueiros.

Não é verdade. Apesar da omissão criminosa de números e da realidade, a pandemia no DF avança descontrolada e, sem os números, segue também sem investimento em políticas de contenção do vírus. Na sexta-feira (28/8), dados mais recentes, o DF ultrapassou mais de 2.500 mortes por Covid-19 e 160.796 contaminações desde o início da pandemia. Com a omissão dos dados das últimas 24 horas, o número de mortes caiu, de 55 mortes em apenas 24h, de quarta para quinta-feira da semana passada, para 17 mortes em todo o fim de semana (29 a 30/8).

O Sinpro-DF alerta a comunidade escolar para ficar atenta à mudança criminosa de “metodologia” porque isso significa a adoção do genocídio em massa como resposta à pandemia, além de atrapalhar profundamente as respostas preventivas, as pesquisas científicas e o combate ao novo coronavírus na capital do País, jogando mais de  milhões de pessoas no risco de contaminação e morte.