Curso de Libras – módulo intermediário do Sinpro certifica cursistas e amplia comunicação inclusiva

Ao longo de cerca de três meses, participantes aprofundaram conhecimentos na língua da comunidade surda

 

A professora aposentada da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) Maristela Regis hoje divide seu tempo entre cursos/oficinas e o ramo imobiliário. Recentemente, ela voltou à sala de aula como estudante no Curso de Libras – módulo intermediário do Sinpro. A aula de encerramento aconteceu nessa quinta-feira (26/11).

Ao longo de cerca de três meses, Maristela e outros(as) participantes puderam conhecer mais a fundo a língua natural da comunidade surda e como aplicá-la no dia a dia, seja em sala de aula ou em outros espaços.

“Foi uma experiência fantástica, mas o aprendizado vem com o tempo e com dedicação. É uma nova língua que, tanto para o meu mercado quanto para o dia a dia, poderá ser utilizada. Agora, quando me deparar com uma pessoa surda, quero poder me comunicar com eles, porque acredito que tudo o que a gente aprende é para uma boa comunicação”, disse a educadora.

O curso de Libras- módulo intermediário do Sinpro teve início no dia 20 de agosto de 2025 e reuniu professores(as) e orientadores(as) educacionais — efetivos(as), em regime de contratação temporária, da ativa e aposentados(as) — que concluíram o módulo básico.

Para a professora Olga Cristina de Freitas, que ministrou a formação, todo(a) brasileiro(a) deveria minimamente saber se comunicar em Libras. “Aqui, ao mesmo tempo que os profissionais da educação estão se qualificando para a prática docente e para a promoção da educação verdadeiramente inclusiva, também estão avançando uma outra dimensão da sua vida social. É algo para além dos muros da escola, que ajuda a eliminar barreiras sociais”, disse Olga.

Ela também parabenizou a iniciativa do Sinpro e destacou a importância de ações como essa. “Que o Sinpro continue investindo na formação continuada dos profissionais do magistério público, com essa qualidade e potência”, afirmou.

A expectativa é que, em 2026, a formação continue, de acordo com a diretora do Sinpro Ana Bonina. Para a sindicalista, garantir a continuidade da formação é fortalecer a categoria e ampliar, na prática, as políticas de inclusão nas escolas públicas.

“Nosso compromisso é permanente com a valorização dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais e com uma educação pública cada vez mais inclusiva. Investir em formação é investir em direitos, em dignidade e na construção de uma escola que acolha a todos e todas”, disse Ana Bonina.

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