Jornal online do Sinpro abre campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres; acesse

Está no ar o jornal online 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, produzido pelo Sinpro. Para acessá-lo, clique no botão abaixo.

 

Jornal online: 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres

 

O material faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que visa a promover ações para prevenir e erradicar a violência contra mulheres e meninas. A campanha tem alcance internacional, e é realizada desde 1991.

Em âmbito global, são 16 dias de ativismo que começam dia 25 de novembro, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, e se estendem até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a mobilização começa em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, para enfatizar a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, totalizando 21 dias de ativismo.

A coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sinpro Berenice Darc destaca que a campanha, no Brasil, deve dialogar com as característica do país: “A mobilização é internacional porque a violência de gênero é um problema internacional, mas cada país pode e deve dar a ela a abordagem mais adequada para sua realidade específica”, lembra Berenice. “No Brasil, a questão racial marca profundamente as questões de gênero, por isso, o dia 20 de novembro também é muito importante para nós”, conclui.

A diretoria colegiada do Sinpro entende que o fim da violência contra as mulheres é condição essencial para a construção de um mundo justo e igualitário. “Esse tema deve ser discutido também nas escolas, como forma de ampliar a consciência dos estudantes e da comunidade escolar”, opina a diretora da Secretaria de Mulheres do Sinpro Silvana Fernandes. “A educação é uma ferramenta poderosa para combater a violência contra mulheres e meninas”, completa.

“Essa interseccionalidade é de grande importância na luta, e um dos melhores espaços para se trabalhar isso é dentro de nossas escolas, na comunidade escolar”, considera Regina Célia, diretora da Secretaria de Mulheres do Sinpro. “Através da Educação, discutimos a importância de políticas públicas voltadas para nós, mulheres e meninas, que assegurem uma vida sem violência, com segurança e acolhimento de nossas causas. Assim, esperançamos na construção da sociedade que queremos”, finaliza ela.